quinta-feira, 30 de abril de 2015

luizinha


 a pensar na mais recente aquisição mini dos nossos queridos amigos j+m.
vislumbram-se grandes férias no brasil com esta 'prima' querida. já estou a imaginar os meus filhos a babar por ela e pelas amigas. eh eh! 

ps: a luiza faz hoje uma semana. 

terça-feira, 28 de abril de 2015

nostalgia, nostalgiaaaaaa

desde a semana passada que estou nostálgica em relação ao francisco.
de repente olhei para ele e já não vi um recém-nascido indefeso e minúsculo. 
de repente já vai fazer quatro meses, já palra imenso, faz barulho, está acordado várias horas, brinca com as mãos e chuca no dedo. 
de repente guardo (para sempre?) a roupa mais pequenina e dá-me um aperto no coração - ele NUNCA mais vai vestir aquelas roupas. esta palavra maiúscula assume um peso brutal na minha cabeça.

não consigo mesmo admitir que este será o meu último bebé. não consigo e não quero. pensar que não volto a estar grávida, que a barriga não volta a tapar os pés, que não volto a usar as calças confortáveis e a camisola às riscas, que já não vou andar à pinguim, não são coisas que me façam feliz. não consigo mesmo assumir que este é o meu último bebé. é definitivo demais. 

mesmo as manhãs caóticas, em que todos os dias penso 'como é que isto vai ser quando recomeçar a trabalhar?', não me tiram a ideia. mesmo as birras e desafios do joão, que me fizeram perder a cabeça nos últimos dias, não me demovem. 

é um bocado como fazer uma tatuagem, comprar uma casa, morrer alguém. são coisas tão definitivas que assustam. (sim, há solução para as duas primeiras, mas isso não interessa nada aqui).

e o estranho que é estar a falar já nisto?

segunda-feira, 27 de abril de 2015

desfralde :: semana 2 (e última)

não vou continuar com estas actualizações porque não vale a pena.
o puto largou as fraldas, durante o dia entenda-se, em dois dias pelo que não tem piada andar a contar xixis que não existem e rogar pragas aos montes nulos de roupa para lavar.

assim sendo, a contabilidade final são apenas dois xixis no primeiro dia e um outro em frente à sanita quando se atrapalhou a baixar as calças uns dias depois. estou super-hiper-mega orgulhosa deste meu rapaz crescido que de um dia para o outro pôs o chip do já-não-quero-usar-fraldas para não mais o desligar. a verdade é que até para pôr a fralda da noite está a imbicar. as fraldas das sestas têm vindo secas por isso acho que esta semana já vamos arriscar e dormir à tarde sem fralda.

e é com estranheza que entro nesta nova fase. o bebé está mesmo a ir-se embora, as roupas são de rapaz, os ténis enormes, faz a papa sozinho, as palavras são todas as que o dicionário tem. está mesmo crescido! 
tem sido uma risota vê-lo pedir papel para limpar a pilinha e vê-lo todo contente com as suas cuecas.
e os acidentes que 'quase' acontecem quando aquilo sai disparado?!? é mesmo preciso estar atenta...

e a nostalgia que me deu dobrar as cuecas dele no outro dia, enquanto dobrava a nossa roupa interior. foi tão de repente que não me preparei nem mentalizei para esta nova etapa, ainda não tinha pensado que ia trocar fraldas por cuecas! e o que é facto é que tem corrido tão, mas tão bem que parece que desde sempre estava preparada para isto. contraditório, não é?

antes que perguntem: em relação ao nº2 temos todos na sanita excepto UM! a avó viu a cara de cocó dele no sábado mas não deu muita importância. passados 10 segundos lá estava ela a chamar-me. em super velocidade ainda consegui que acabasse o serviço na sanita. não foi tudo mau e além disso tinha que ter alguma roupa acidentada para lavar. 





[o melhor do meu dia]

já tens mais de uma semana, mas quis partilhar aqui 

às vezes não lhe liga nenhuma durante horas seguidas, outras vezes não o larga e insiste em pegar ao colo. esta sequência foi tirada na nossa cama, uma das muitas manhãs que o pai não está. 

gosto especialmente da cara de assustado do mini na última fotografia, tipo 'oh mãe, já chega, tira-me daqui!'.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

boa vizinhança

na semana passada os dois vizinhos do terceiro andar reforçaram o meu gosto por este bairro. mostraram que é possível ter relações de vizinhança de aldeia na maior cidade do país.

num dia cruzei-me com um vizinho e cumprimentámo-nos normalmente. eu vinha com o mini.
no final do dia bateu-me à porta para dar os parabéns pelo bebé novo, que tinha estado fora estes meses a trabalhar e ainda não sabia que ele tinha nascido. desejou felicidades. 

noutro dia estávamos a entrar no prédio com os dois e o outro vizinho ao ver a família completa perguntou se aquele bebé era nosso, qualquer coisa do género 'este bebé é vosso?'. não, andamos com um bebé num ovo só porque nos apetece - eh eh! adiante. também nos deu os parabéns e desejou felicidades. de seguida meteu conversa com o joão como sempre faz. 

dois vizinhos de bigode, super fixes! 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

desfralde :: semana 1



dia 1
dois deslizes = três mudas de roupa

dia 2
zero (!) deslizes

dia 3
zero (quase um) deslizes.
apanhei-o em frente à sanita da escola de calças no chão, a tentar baixar as cuecas e à minha espera. foi hilariante... 

dia 4
de manhã houve visita de estudo por isso foi de fralda.
à tarde quando o fui buscar estava com as mesmas calças, oh yeah!
em casa portou-se lindamente e por isso mais um dia zero.

dia 5
arrisquei e foi de calças de ganga. que se lixe, tem mais pares e está a correr tão bem que não há-de ser hoje que se vai sujar. e não foi mesmo!
mais um dia perfeito! na escola e em casa. 

estou super orgulhosa deste filho que faz sempre xixi na sanita, dos grandes, porque 'o joão é o maioí'.

desafio seguinte: o fim de semana. 



sexta-feira, 10 de abril de 2015

[o melhor dos meus dias]

assoa o nariz e diz que está 'concucado' (constipado).
come 'pananiscas' (pataniscas) com a mão e diz que são parecidas com 'bifis'.
diz que não quer fraldas e quer cuecas como a maria e a sofia, do mickey e do faísca.
diz que quer ir de avião a nova iorque.
que gosta da mãe e do maninho até à lua.

momento lamechas: não há palavras para descrever estes momentos tagarelas, é como se uma onda gigante invadisse o meu coração, mas em bom. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

páscoa






fomos até à aldeia da avó a., na serra da malcata. 
esperavam-nos uns avós sedentos de 'estragar' os netos, principalmente o mais velho, uma aldeia de braços abertos para um rapazinho muito alegre e bem disposto, muito frio de manhã, comida caseira, produtos caseiros e muita brincadeira na tenda montada no pátio.
a avó desencantou brinquedos do pai, com mais de 35 anos, carrinhos e figuras de plástico, com principal destaque para um dartacão, o preferido do progenitor. brincou ainda com apitos, bancos de cortiça e borralhas (uns casulos de insectos dos carvalhos com que o pai fazia longas e sofisticadas brincadeiras em pequeno).
andou no carro do avó zé, um datsun dura de mil, nove e trinta, como diz a minha irmã. muito estimadinha, sem cinto, claro, uma verdadeira aventura!
andamos na floresta à procura de gatos e ursos e claro, muita pesquisa pela melhor pedra e pau.
visitamos o castelo do sabugal onde perguntou pelo rei: 'onde tá o rei, mãe?'. respondemos que foi de férias, passear e acho que acreditou. é tão ternurenta esta inocência pura.
de manhã ia, bem cedo, no ar gelado da serra, ver cabras, chegou até a ordenhar uma (ou a ver, ainda não percebi bem), andou de carroça, viu galinhas, burros, cavalos e vacas. delirou com todos os animais e cada vez que via um gato na rua desatava a correr a atrás dele a gritar 'gatu, gatu, gatu'.

foi muito feliz e nós felizes fomos por o ver assim. 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

gosta de desenhar






de vez em quando pede para fazer desenhos e fica concentrado a escolher as cores, a desenhar animais e bolas e a escrever. 
a lata onde estão guardados os lápis tem cerca de 25 anos e era da tia maria. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

estava sol em lisboa




mas na praia da adraga estava frio, vento e o não se via o sol.
mesmo assim deu para brincar na areia, com paus, claro.

3M





+ está muito, muito parecido com o irmão, a mesma cara mais redonda, os olhos redondos, o sorriso...
+ descobriu as mãos e sempre que me apanha distraída põe-nas na boca e toca de torná-las as substitutas da chucha;
+ já dorme mais durante a noite, acho que até posso dizer que dorme a noite toda (00h-6h/6h30). às vezes 'engana-se' e dorme 10h seguidas desde o final do dia até de madrugada. durante o dia dorme sestas curtas;
+ palra muito, chama por nós, dá gritinhos e às vezes parece uma gralha;
+ já não tem cólicas;
+ não gosta de ficar sozinho;
+ faz birra para adormecer, mas depois, de repente, faz shut down;
+ tem recebido alguns apertos e amassos do irmão e já vai refilando;
+ o cabelo está mais claro e continua a ter aspirações de ruivo. os olhos estão cinzentos brilhantes a querer ganhar cor, diria castanho esverdeado;
+ odeia que lhe tire macacos do nariz, fica a chorar ofendido;
+ sorri muito e é bem disposto.

(nota-se que estava completamente chateado por estar a ser fotografado em vez de estar a comer)



quarta-feira, 1 de abril de 2015

carros

viu um carro da mesma marca que o do primo e disparou 'carro vaco', o que obviamente te se traduz em 'este carro é igual ao do primo vasco'.

é assustador porque o modelo e a cor era diferentes, o tipo reconheceu a marca.

obviamente que já sabe distinguir o carro do pai, da mãe e da avó. vai parecer que temos uma frota porque apenas acerta da marca! eh eh! 

eu não sou galinha

no outro dia em conversa com a minha irmã, sobre a família em geral e os estilos de parentalidade em particular, ouvi dizer que estava muito surpreendida comigo, com a minha maneira de lidar+educar+criar+estar com os filhos.
ela achava, dada a minha maneira de ser organizada e objectiva, metódica vá, que eu fosse ser mãe-galinha, mãe-stressada, mãe-ninguém-toca-nos-meus-filhos. sempre me teve por dona do meu nariz e achava que isso ia passar para a parte de mim que ia ser transformada em mãe. mas que, pelo contrário, eu estava super cool (gosto de pensar em mim como uma mãe super cool), que deixava os filhos ir ao parque com os tios, que ia jantar fora sem eles, que ia de férias para o estrangeiro com eles, que não dizia que não aos programas que iam surgindo só porque 'ai meu deus, tenho um filho pequeno (ou dois)'. 
e eu gostei de ouvir.

já tinha pensado nisto algumas vezes. não me considero mãe-galinha. sou bastante descontraída no que toca aos meus filhos, seja com os banhos, com as sestas ou mesmo com as refeições. faz-se o que se pode, quando se pode e como se pode, é este o espírito. esta postura facilita-nos bastante a vida, porque nos deixa ir a todo o lado e permite conviver com toda a gente, independentemente da hora ou do dia da semana.
claro, que é tudo mais fácil se houver uma rotina estudada e testada, mas não é mesmo preciso tomar banho todos os dias... ou comer sempre a sopa. 
por acaso, esta questão dos banhos faz confusão à minha mãe, mas isso é outra história. 

eu só sou assim porque somos nós assim. porque o pai dos meus filhos equilibra perfeitamente as coisas, porque nos entendemos sem precisar falar, apesar de algumas perguntas parvas dele quando tem medo de tomar decisões importantes como comer mais bolachas antes de jantar. porque sabemos que é necessário relativizar, que é obrigatório ter paciência. 
no fundo, mantemo-nos com os pés na terra, sem grandes derivações ou sonhos lunáticos. e é bom assim. é bom dizer que sim aos convites para jantar a meio da semana, é bom planear férias de avião em família, é bom andar com o carro cheio de tralha só porque vamos passar o dia todo fora de casa e há que estar preparado para qualquer eventualidade. por isso há (quase) sempre mudas de roupa, água e bolachas, chuchas e ó-ós, brinquedos e chapéus. 

isto é uma grande aventura, longa, interminável até, mas é boa a valer.