terça-feira, 26 de abril de 2016

cabanas









este dia de praia em cabanas foi tão bom que hoje estamos com febre em casa. e há ranho em grandes quantidades.
o pai deu o primeiro mergulho do ano e o joão não teve coragem mas andou a brincar muito feliz.


comemos peixe e afins em grandes quantidades e de várias maneiras, sendo o grande e claro vencedor o ceviche de corvina (com morangos e manga) da inigualável noélia.
as baterias vêm recarregadas, o namoro e os mimos também e, sim, confirma-se, o bom tempo está ao virar da esquina.

sábado, 23 de abril de 2016

6f à noite



ir jantar fora com amigas + deixar os miúdos sozinhos com o pai (pela primeira vez) = chegar a casa à uma da manhã + ver a casa revirada + programar uma máquina de roupa + lavar o termo do mais novo + arrumar os brinquedos espalhados pela sala + mentalizar a lista de coisas para o fim de semana + finalmente ir dormir 

ps: obviamente que os miúdos já ficaram sozinhos com o pai, durante o dia. esta foi a primeira vez que o pai os foi buscar à escola, deu jantar e pôs a dormir, sem mim e sem a ajuda do público (aka alguma avó). 
ps2: este foi o segundo jantar de um novo grupo de 'terapia', todas amigas mães a precisar (desesperadamente) de um break. a ideia é marcar encontro uma vez por mês, com a organização a cargo de uma de nós. a próxima calha a mim e já tenho ideias. 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

castelo dos mouros









a ideia era ir apanhar ar, gastar energias dos rapazes e ir almoçar fora para aqueles lados.
conseguimos fazer tudo e, apesar do frio e do nevoeiro, os rapazes mais novos foram valentes e gostaram de andar a explorar este castelo.
vamos voltar com sol para as explorações serem mais confortáveis.

domingo, 10 de abril de 2016

domingo de trabalho

quando vejo os três a sair de casa de manhã e a entrarem em casa, ao final da tarde, felizes, sei que tenho o que quero e eles têm o melhor pai que podiam ter. 

terça-feira, 5 de abril de 2016

de onde é que isto veio...

ontem gritei para o joão como não me lembro de alguma vez ter gritado para alguém.

eu sabia que o grito, aquela angústia, não era para ele. era o meu interior mais profundo a pedir colo e a maneira que encontrou foi expulsar a má energia na cara do me filho. 
ele tremeu e eu fiquei a sentir-me melhor... no imediato. mas hoje não consigo pensar noutra coisa se não na cara dele a olhar para mim, a expressão a tremer. 

à hora de almoço li um post sobre slow living e pensei que fazia e faz todo o sentido. a par do não falar sobre dinheiro é uma das coisas que tento praticar no meu dia-a-dia. e depois, chego a casa sozinha, com jantar e tudo por fazer, pai atrasado, dia cinzento e chuvoso, cama por fazer, roupa amontoada no chão do meu quarto, filhos carentes a pedir colo, o novo horário a pesar nas costas (já falarei disso noutro dia), a vontade de desligar, brincar com eles, dar-lhes banho para ficarem a cheirar bem e irmos jantar todos felizes, joão a demorar mais de uma hora (sim, U.M.A hora para comer a sopa), francisco a chorar com fome e atolado em sono... tudo isto e eu a precisar de um abraço, de uma mão no ombro a dizer que vai correr tudo bem...

fiquei amuada, triste e também zangada. 

ele acabou por fazer xixi na nossa cama às 3h34. é a resposta biológica ao que não consegue expressar.

depois recebi um email da boss  com o manifesto 'berra-me baixo'. reenviei-o ao pai que me respondeu com uma declaração de amor à nossa família. e, assim, sem mais, tudo voltou a fazer sentido.

sábado, 2 de abril de 2016

15M








 
+ começou a andar no dia 16 março, e neste momento já quase corre, acelera o passo e foge de nós;
+ come sozinho. não sei em que dia começou mas descobri por acaso num final de tarde na escola, numa conversa informal. não queria acreditar e nesse mesmo dia, ao jantar, ficámos enternecidos a olhar para o piolho a comer sozinho, com a colher, tudo direitinho, sopa incluída. miúdo crescido, este;
+ reconhece o cão e tenta dizer mas sai um 'ca, ca, ca'. aponta muito para o gato, também. começou a saga (quase) infinita dos animais e dos seus sons;
+ põe-se de pé na banheira com muita confiança para ir buscar os brinquedos do banho;
+ trepa a tudo, destemido, seja a estante da sala para ir buscar os comandos, seja a bancada da cozinha para ir aos cereais, ou no quarto para ir aos bonecos;
+ abre o armário para atirar as fraldas todas cá para fora;
+ tem quatro dentes bem visíveis;
+ vocaliza muitas coisas, às vezes parece que canta ou que conta histórias;
+ agita e roda as mãos, como se estivesse sempre a cantar 'doidas, doidas, doidas andam as galinhas';

o meu bebé está a crescer depressa e de cada vez só me apetece esborrachá-lo mais, com beijos e apertos, para nunca me esquecer como é ter um bebé.