«A maior parte de nós cresceu com base nos
Porque sim!
Porque sou teu pai.
Porque enquanto viveres debaixo do meu tecto vais fazer tal como te digo e é melhor nem piares.
E a maior parte de nós jurou que nunca iria repetir isso com os filhos. E, em muitos casos não o fazemos. Mas calha cairmos no oposto que é explicar e justificar e voltar a repetir os motivos todos. E este excesso de justificações tornam a acção insegura. Ou seja, caímos no outro extremo.
Quando temos a certeza do que estamos a pedir, e quando consideramos que tem de ser assim e que até é justo, não há problema nenhum em dizer um ‘oh rapaz, já te expliquei. Ora conta-me lá o que é que entendeste.’
Faz com que repita aquilo que lhe disseste. Ou brinca.
‘O quê? Outra vez? Olha lá, eu repito aquilo que disse mas estou a ficar preocupada… será que ouves bem? Ai, ai que vou ter que levar-te ao médico dos ouvidos. Quando conseguires dizer nome do médico, eu repito! Chama-se otorrinolaringologista. Queres repetir o nome?’
E pronto, tens aí material para se entreterem e rirem juntos. E mudarem de assunto.
É que quanto mais repetires as justificações mais dás a certeza que estás menos certa. Pelo contrário, quando explicas, pedes que repita, colocas questões e depois o mandas ‘passear’ numa atitude do bem e do tipo ‘não me chateies mais, pá!’, então ele entende que não vale a pena insistir…»
esta vai para o meu irmão, que ontem precisava disto. sem criticar, é para ajudar.