eu bem que não queria.
eu bem que meti na cabeça que só parava dia 15 de dezembro, um mês antes da data prevista para o parto.
eu bem que fiquei, obediente, duas semanas em casa (obrigada legionela) para puder regressar.
eu bem que me afogo todos os dias em água e chá.
mas toda a gente me chateou o juízo e lá estou oficialmente de baixa de gravidez. até ao fim. seja ele que dia for.
ontem quando a médica me disse que sim, que tinha que ficar em casa, pelo menos até à próxima ecografia, confesso que chorei. parecia uma miúda contrariada.
então mas tu queres ir trabalhar? com este tempo? com essa barriga?
a resposta é sim. porque gosto do que faço. porque me mantém distraída, porque me faz sentir realizada enquanto mulher, eu, a joana. não é a versão mãe ou a versão esposa (palavra que não me agrada mas é para fazer a distinção).
e pronto, vamos ver no que isto dá.
(se resultasse ia para a rua agora, pôr-me à chuva para absorver mais líquidos. ou então, ia dar um belo mergulho no mar. será que ficar de molho na banheira também resulta?)