chamo, chamo mais alto e grito e o gaiato não pára, não abranda e continua.
já lhe disse várias vezes que quando eu o chamo ele tem que parar, olhar para mim e ver o que se passa, ouvir-me.
quando finalmente chego ao pé dele, só me apetece abaná-lo, sacudi-lo, dar uma palmada, e muitas vezes digo coisas à bruta. fico mesmo assustada e é uma forma de descarregar.
esta atitude nunca surtiu efeito e cada vez ele corre mais rápido e eu fico mais assustada e o mini anda aos solavancos rua abaixo.
até que ontem lembrei-me de lhe contar uma história ao deitar sobre um menino chamado joão que fugia da mãe, que ficava muito assustada e triste, apanhava um susto com um carro e pisava cocó.
ele fez várias perguntas, repetiu a história.
hoje de manhã acordou a falar nisso, no carro que batia no joão, o que prontamente eu corrigi dizendo que o carro pregava um susto ao joão. depois falou do cocó. e eu reforcei que a mãe fica triste quando isso acontece.
vou repetir a história para ver se entra naquela cabecinha que não pode desatar a correr desenfreado. o meu coração não aguenta este stress. ou isso ou passa a andar de trela.