terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Atitudes que fazem a diferença na qualidade de vida enquanto pais [parte 1]

Este post é para guardar, gravar na cabeça e no coração e ainda enviar ao marido.
Veio da Boss.

Há determinados tipos de comportamentos que nos ajudam e descomplicam. E eu sei que é mais fácil dizer do que fazer mas, sinceramente, vale a pena pensar nestes tópicos:

1. Nada é suposto
É suposto o menino 'com um ano andando, com dois anos falando'. É suposto sim, mas não somos todos iguais e a maternidade não é nenhuma competição. Há uma série de coisas que são supostas, sim é verdade. Mas lembra-te sempre de te colocares esta questão: É suposto? Para quem? E quem é que disse que era suposto? E quem é essa pessoa? E pronto, é possível que o 'é suposto' ganhe menos valor. Dá-lhe valor quando achares que tens de dar. Se lá no fundo achas que não, basta rematares para canto com um 'pois é, dizem que é suposto'. E pronto, fica o assunto arrumado!

2. Quem manda, quem é?
Se pedires a alguém que te defina autoridade parental, é provável que te falem em autoritarismo. Há quem se refira até a uma espécie de jogo de forças. Pois, está errado! Autoridade parental é guiar e é saber o que se está a fazer e fazê-lo de uma forma séria [naturalmente com direito a risos, brincadeiras e cócegas] porque sabemos que nós somos o maior modelo para os nossos filhos. E educar não rima nem com humilhação nem com jogo de poder.

3. Não há pais perfeitos
Não há e se vens a este blogue, sabes disso. Somos todos humanos e a beleza disto tudo é que estamos à procura da perfeição e, ainda assim, ela não chega. E é aí que está o bonito - é o nosso esforço contínuo, a nossa dedicação, a nossa crença em sabermos que amanhã vamos fazer e ser melhores.
E também, by the way, não há filhos perfeitos, caso ainda não tenhas chegado lá :)
Who cares! É aqui que está a felicidade :)

4. Somos uns frustrados!
Se for feito um inquérito - aposto que já foi feito! - o sentimento que os pais e os filhos mais sentem qual é, qual é? É a frustração! Temos imensas expectativas em relação a isto tudo de se ser pai e de se ser filho e depois ficamos decepcionados porque as coisas não acontecem como imaginamos. Não digo que deixes de as ter - au contraire- mas que as baixes um bocadinho ou então que saibas gerar a tua frustração.

5. A culpa morreu solteira, a desgraçada!
Ainda bem que o Papa Francisco veio dizer que não há nem inferno nem céu. Isso elimina, pelo menos conceptualmente, a ideia da culpa judaico-cristã que nos trama a vida [dizem que a culpa vem no pacote, quando nos tornamos pais]. A culpa só é útil se nos faz mudar comportamentos. Mais nada. Ponto final. Por isso se te sentes mal, a única forma que tens para deixares de te sentires assim ou é procurares esquecer o assunto ou é arranjares forma de passares a fazer diferente. Aí a culpa é útil. Caso contrário, morre solteira!