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quinta-feira, 20 de julho de 2017

tirada #22

ou as justificações que o joão arranja para evitar a sesta.

estava há mais de meia hora deitada com ele para dormirmos a sesta quando, num misto de clarividência e esperteza saloia, ele diz:
- mãe, tu... és tu. e eu, sou eu. as tuas decisões são as tuas decisões e as minhas decisões são as minhas decisões. por isso, eu não quero dormir a sesta, és tu que queres. 

fui buscar ao fundo do fundo da enciclopédia da pedagogia o meu melhor latim e expliquei-lhe que tinha razão mas que enquanto ele fosse criança os pais tinham obrigação de lhe ensinar tudo, o mau e o bom, e que por isso tinham que tomar decisões por ele.
calou-se.
e honestamente acho que percebeu. 

high five para mim!!! 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

malditos caninos








não parece, mas estava aflito com os caninos inferiores. aliás só se dava por isso à noite, porque durante o dia, tirando andar a roer roupa, mais propriamente as mangas, e a chucha energicamente, esteve sempre bem disposto. à noite baixava o demónio em forma de dentes afiados a romper gengivas fofinhas e pequeninas e o miúdo acordava e gritava que queria a luz acesa e vinha para a nossa cama fazer a jogada do frango-assado, também conhecida por estratégia pingue-pongue, ora vai contra a mãe, ora vai contra o pai. a noite toda nisto, incómodo como tudo. 

ainda fez um dia de febre alta, ficou em casa com o avô a dar-lhe o baile do costume e parece que agora acalmou. voltou a dormir a noite toda, descansadamente. 

mal posso esperar pelos caninos superiores.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

19 minutos




acorda às 5h22. mama. parece que sossega. não.
embala daqui, embala dali. acende luz, apaga luz. muda fralda. quase que dorme. embala. soro no nariz. embala. quase que dorme. enganou-me outra vez. mais mama. olhos fechados. está zombie. não dorme. vou fazer um biberão. bebe-o de seguida e adormece. 
são 6h44. o despertador toca às 7h03. claro que vou aproveitar e dormir 19 minutos. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

tirada #1

- então joão, dormiste bem?
- não, não dormi bem.
- porque é que não dormiste bem?
- porque dormi só pouco. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

aprender a dormir

quando veio da maternidade para casa o joão já dormia 6-7h de noite. aos seis meses dormia 12h. na minha cabeça nunca lhe ensinei isto, simplesmente ele era assim. sorte, muita sorte sempre me disseram. e eu acreditei e agradecia.

venha o cliché dos clichés que 'eles são todos diferentes' e toma lá um filho que aos oito meses acorda normalmente mais que uma vez durante a noite. sim, já fez noites inteiras, até já dormiu dez horas seguidas. mas o francisco está a questionar tudo o que eu (achava que) sabia fazer. 

ele sabe e consegue dormir uma noite inteira, pelo menos entre a meia noite e a manhã, já o fez alguns dias seguidos. mas desregula-se com facilidade e as noites são sempre uma surpresa. tipo rifas da quermesse. 

agora está a dormir desde as nove, mais coisas menos coisa, até à meia-noite, depois mama e é até às 6h. não é espectacular mas está a adormecer sozinho a seguir ao jantar. 
qualquer dia junta-se tudo, vamos por etapas e lá chegaremos. 

enquanto isso não acontece eu e o pai andamos a fazer curto circuito. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

[o melhor do meu dia]

está desfocada, eu sei, mas no primeiro dia de setembro os meus filhos adormeceram juntos e foi das melhores coisas que eu já vi.

ps: neste mesmo dia, o tio mais novo faz 20 anos. 20! bolas, duas décadas inteiras. 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

afinal ele não se esqueceu

depois de duas noites de (quase) inferno, heis que o mini me lembra que sabe dormir a noite toda, mais precisamente 10 horas.
foi preciso demorar duas horas a adormecê-lo no sábado e acordar duas vezes aos berros na noite seguinte, para o pequeno ditador mostrar que pode ter noites descansadas e seguidas de sono e que a mãe não precisa de dizer palavrões só porque não o consegue sossegar. 

a sério que estava a ficar preocupada com a intensidade de berros e agitação que ele desmontou nestas noites. no sábado só se acalmou na casa de banho!
depois de ir tirar ideias ao pediatra dos dinossauros e das cobras, ontem enchi-me de boa vontade e adormeci-o na cama dele, sem colo e sem mama. demorou mas foi. e o pirralho só acordou hoje às 6h. e eu não me importei de acordar a essa hora. verdade que não.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

boa noite, durmam tudo

hoje percebi que uma das minha 'tarefas' preferidas de mãe é ir dar-lhes um beijo de boa noite antes de me ir deitar. 
é a última coisa que faço antes de ir para a cama, todos os dias, sempre, sem falhas. acho que é um dos actos de afecto mais bonitos e carinhosos que podemos ter com os nossos filhos, tapá-los, aconchegá-los, pôr o boneco preferido mais perto ou posicionar melhor a almofada. e dar um beijo naquelas bochechas mornas e suaves, ouvi-los respirar, serenos, imaginar-lhes os sonhos e desejar, do fundo do coração, que durmam bem, que durmam tudo. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

temos potencial #3

tem andado chatinho para adormecer, acho que é do calor. quer companhia, chora sentido e alto. demora a sossegar.
mas ontem adormeceu à (nossa) hora de jantar e só acordou quase às 7h!

e agora está ferradíssimo nos meus braços. o pai ressona e o mais velho também ainda não acordou. então é isto que é uma família... adoro!

post escrito dia 18 mas que tinha ficado esquecido :)

segunda-feira, 30 de março de 2015

temos potencial #2

mamou às 17h30.
adormeceu às 20h.
acordei-o às 00h45 para mamar mas ele estava ferradíssimo. 

agora é só deslocar este horário para o turno da noite. a mãe agradece.

quarta-feira, 11 de março de 2015

temos potencial

mamou às 19h.
adormeceu às 21h30.
acordou às 4h.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

ratatouille

nos últimos dias o joão tem adormecido com a história do ratatouille e do chef remy (inventado pelo pai, acho eu). normalmente o ratatouille faz panquecas para o pai, a mãe, o joão e o francisco -não mãe, o francisco é léte (o francisco bebe leite). mas também já fez almondêgas com esparguete e bolo de anos. 

é surreal este miúdo adormecer enquanto lhe explico receitas. 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

finalmente, alguma paz

senhor dom joão voltou a si e esta casa entrou em modo cruzeiro.

foram precisas mais de quatro semanas para o bezerro atinar com a nova personagem cá de casa, ou melhor, para reposicionar a sua pessoa na nossa família e perceber que gostamos dele da mesma maneira, talvez mais ainda. 

as birras acalmaram, claro que ainda as faz - hello, tem dois anos!- mas são birras diferentes e não são por tudo e por nada. os ritmos foram respostos, já não acorda durante a noite, já não pede tanto colo, mas volta e meia vem para mim de braços abertos e meloso a dizer 'mamã, mamã'. claro que lhe dou o melhor abraço do mundo e digo-lhe ao ouvido que gosto muito dele. 

ensinei-lhe o que lhe repetia todas as noites ao deitar, que gosto dele até à lua. agora pergunto-lhe: 'gosto de ti até onde?' e ele responde 'até à lua. até às estrelas.' sendo que esta última parte foi ele que resolveu acrescentar, o que me diz que sabe mesmo que gosto dele. {suspiro}



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

tá certo, é quase carnaval

mais uma noite de forró... 
não berrou, não fez estrilho, nem tão pouco estava possesso. esteve naquele ram-ram de bolçado, ora cospe, ora engasga, ora está de olhos abertos a remoer. tão cansativo! 

são barulhos baixinhos a que o cérebro quase adormecido se habitua e entra em modo ignora-a-ver-se-passa. tenho para mim que isto é pior do que ter um bebé aos berros, porque nessa situação estamos completamente despertos, em modo missão. assim não, o corpo pede cama e almofada, pede quentinho e vamos apagando e acendendo a luz a um ritmo compassado, dizendo asneiras pelo meio, mas conseguindo fechar os olhos 30 segundos. não é pior?

inundou a roupa, as fraldas de pano, os babetes, sempre a sair aquela aguadilha esbranquiçada. já tinham passado mais de duas horas desde que tinha mamado, mas ainda tinha cenas para deitar cá para fora. será que o posso pôr a dormir num daqueles baloiços em que ficam de pé, pendurados? acho que só assim a gravidade conseguia conter o leite que este rapaz ingere. 

e os barulhos... ah, os barulhos são quase tortura. se não é a barriga, é o nariz entupido cheio de ranho ou um pigarrear que vem não sei porquê. o que mais me chateia é que dificilmente consigo dormir durante o dia, é muito raro fazer sestas, o corpo não pede apesar de o puder fazer. hoje como está de chuva vou tentar, leio um livro ou vejo um bocado de televisão enrolada numa manta, a ver se o sono desce sobre mim e consigo, pelo menos, dormitar uma ou duas horas. 

já li mais uns artigos sobre isto e vou tentar pôr em acção um plano de contenção de bolçado, mas quando leio que o auge deste tipo de coisa é aos 4 meses, até fico agoniada. 

ps: já disse ao pai para ir dormir para o outro quarto mas ele mantém-se fiel à sua cama. totó!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

2 a zero

estou na sala sossegada, já depois de jantar e com a cozinha arrumada e oiço as passadas apressadas, quase saltos, na minha direcção.
rapidamente aparece o joão, com ar de maroto, riso grande.
e não aparece o pai, que o tinha ido deitar. 
o que é que aconteceu? 
ele adormeceu o pai!

esta história repetiu-se no sábado. ele apareceu no quarto, a rir e o pai nem vê-lo.

oh pai, é suposto seres tu a adormecer a criança e não o contrário, vale?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

é possível? é possível.


é possível ter a família toda  a dormir no mesmo quarto antes das 3h? é possível. 
é possível querer beber leite a essa hora como se fosse de manhã? é possível.
é possível adormecer uma criança de dois anos que teima em ter a luz acessa? é possível.
é possível dar de mamar às escuras? é. com uma criança alapada a nós? sim. e com o pai a dormir na mesma cama, imóvel? sim!!!

às 6h30 o cenário era este: eu a dar de mamar, às escuras (intuição no nível máximo!), a mais velho colado à mim, com um braço algures entre a minha barriga e o bebé e o pai a dormir descansadamente noutro arquipélago. 
a banda sonora rezava assim: um bebé a sugar e chuchar, com pigarrear pelo meio, uma criança a respirar cheia de ranho, tipo panela de escape rota e um pai a respirar muito alto, tipo balão a perder ar. 
isto tudo na escuridão do meu quarto. no 'silêncio' da noite... mesmo assim consegui sentir-me grata por ter estes três rapazes na minha vida.

domingo, 7 de dezembro de 2014

alguém pediu pesadelos?

depois de passarmos o dia em casa do 'pimo xaco', com direito a dormida e banhoca e ida ao parque e muita brincadeira, porque é que este bezerro decidiu que era fixe ter três, sim, TRÊS episódios de pesadelos na mesma noite?
foram às 22h, às 2h e às 3h.
no primeiro esteve meia hora em transe, a balbuciar qualquer coisa entre lágrimas gordas e ranho a sair. bem dei voltas à cabeça até que percebi que era qualquer coisa relacionada com o bebé x. quer dizer devia ser, porque depois de ter dito tudo e mais alguma coisa, depois de ter repetido um milhão de vezes que estava tudo bem, quando disse 'o bebé x está a dormir e a sonhar com a lua e as amigas estrelas' ele calou-se e adormeceu no mesmo instante. foi tão imediato que pareçia feitiço. 
da segunda vez o pai já estava e dei-lhe um encontrão para ir tratar do assunto. aguentou-se dois minutos e trouxe-o para a nossa cama. pronto, lá vem um noite de empurrões e pontapés. também demorou imenso tempo a sossegar, a enroscar-se em mim, a chorar de olhos fechados e com o pai a olhar para ele com cara de parvo! eh pá, sim, chegaste de viagem e ainda foste trabalhar mas eu é que estou gravida de quase oito meses, com um contorcionista aqui dentro que não rebenta a bolha porque não calha! não queres matar as saudades todas de uma vez e tratar tu disto? hein?
não tratou, aqui o ronaldo cá de casa resolveu. 
a terceira foi mais calma mas mesmo assim obrigou à umas conversas de pé de orelha tipo mantras de hipnotização. 
sei que pediu leite e bebeu meio biberão mas não me lembro se foi da segunda ou da terceira vez. e sei que me levantei. quatro vezes para ir à casa de banho. e que levei pontapés e com respirações sonoras nas restantes horas.
ele dormiu até às 9h (vá lá) escarrapachado em cima do pai. é bom, não é?

acho que isto aconteceu porque foi um programa muito intenso e animado entre os 'pimos' associado a uma ausência do pai e à descoberta do bebé, que levou muito beijinhos e sorrisos. 

mas pronto, como tudo, já passou. acordamos bem dispostos e já comemos panquecas. 
está tudo bem. está tudo bem. 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

são 9h e ele ainda ressona. 
já vão 12h30 de sono. 
oh yeah baby!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

calha a todos

têm acontecido coisas giras, muito giras e que, ao não registar imediatamente, quase que as perco. mas depois lá vêm à memória e vão ficando aqui para mais tarde alguém ter vergonha (ou não) de as ler.

no domingo de manhã, dom joão I entregue ao pai em brincadeiras, enquanto eu dava um jeito à casa. tarefas bem distribuídas portanto... de repente oiço o pai a dizer 'vem cá ver o disparate que o teu filho fez.' intercalado com ' joão, isso não se faz!'. revi rapidamente os últimos segundos na minha cabeça e confirmei que 1) ninguém tinha gritado 2) não ouvi o som de coisas a partir. menos mal... 
fui ter ao quarto dele e deparei-me com uma montanha de roupa, mais precisamente o equivalente a duas gavetas grandes daquelas cómodas do ikea, no meio do chão. o joão ora se deitava na roupa, ora tentava 'arrumar', divertido, claro.
quando ralhei com ele, fez ar de gozo mas atento, acho que percebeu porque depois começou a pôr a roupa em cima da cama. tinha eu dobrado e organizado tudo direitinho, a colecção outono-inverno prontinha a ser usada, e pimba, tudo espalhado no chão.
respira, porque 1) ninguém se magoou e 2) não se partiu nada.

ontem a minha mãe foi dormir lá em casa porque o metro resolveu fazer greve novamente. tudo muito útil para nós, porque temos ajuda. 
o puto resolveu acordar por volta da meia-noite, desperto que nem uma alface, a achar que era manhã, pois estava a pedir papa. eu bem o trouxe para a minha cama, enrolei-me e fechei os olhos. e quando abria uma nesga, só via a sua cara fofinha, bolachuda e risonha 'mamã, papa'. o pai trouxe leite e ele acabou por ficar calado e depois de algumas voltas lá adormeceu.
eu já estava à espera de uma noite mal dormida, com pontapés e tabefes, porque ele gosta de dormir para o meu lado, deixando o pai na outra ponta da cama, sereno e sossegado.
mas, surpreendentemente, não acordei mais vez nenhuma. levantei-me e comecei o dia. 
falei com o pai mais tarde que disse que dormiu muito mal porque levou pontapés e acordou a cada 'ai' do rebento.
calha a todos. 

domingo, 6 de julho de 2014

e ao domingo, descansamos

têm sido uns dias cansativos, a hora de verão desregulou o sono do rapaz que resolveu começar a acordar cada vez mais cedo.
as saudosas 8h30 deram lugar às 6h30 e algumas vezes até às 6h00! eu que sou rapariga muito exigente no que toca a horas de sono - atenção, não preciso de doses industriais, mas tenho que manter as 8h certinhas para tudo funcionar- ando a acumular dias e dias de corpo pesado, cabeça dormente e mau humor. juntamente com falta de paciência. uma mistura algo explosiva para quem me conhece.
não sei porque é que isto está a acontecer. já li, já perguntei e já tentei um pouco de tudo. acho que é um misto de coisas, talvez alguma ansiedade por o pai estar menos tempo em casa, ressaca das férias em madrid, pulo de crescimento, calor (ou frio)... já pensei em tudo. certo, certo é que não é truque para vir para a nossa cama, porque lá chegado rebola e rebola e não adormece. fica de olhos fechados a fazer pingue-pongue entre nós os dois, até que acaba por resmungar e acordar de vez. aí vai o leite e muda a fralda e começa o rodopio do início do dia.
fazendo as contas já são muitas horas de sono a menos (dele e nossas), que não sei bem como compensar. 
as nossas foram (relativamente) compensadas hoje, ele foi dormir à avó, eu acordei às 10h30 e o pai ainda dorme. as dele não sei, ainda não liguei para saber. a cabeça ainda está a pedir silêncio e descanso e o corpo está a ser chamado para o sofá neste domingo de verão mais cinzento e chuvoso que um de outono.