terça-feira, 29 de abril de 2014

abelha e batata

começou a imitar a abelha: bzzzzzzzzzz.

diz 'táta' para pedir batatas.

e faz discursos inteiros na sua própria língua.

dúvidas e desculpas

hoje os avós foram buscá-lo à escola e levaram-no a brincar ao parque do campo grande.
na minha cabeça tive que lutar contra uma nega e uma desculpa para isso não acontecer:
- não têm cadeira do carro - vão a pé;
- como é que vão para casa - esperam por mim;
- como é que os deixam entram na escola - envia o BI e liga para lá;
- e o chapéu - compraram um na primeira loja;
- e como é que ele vai reagir - estranhou uns segundos mas depois foi alegremente...
e podia continuar a inventar, mas não tinha saída.
 
e de facto, pensando friamente, qual é o problema, joana?
 
correu tudo bem, ele fartou-se de brincar. os avós deram-lhe água e até lhe compraram bolachas.
correu, trepou, mexeu. fez contruções com as pedras da calçada e nódoas de relva nas calças. vinha feliz.
 
quando me viu abriu o melhor e maior sorriso, saltou para o meu colo e aninhou-se. abrouçou-me e matou saudades. e é isto que eu tenho que reter.
 
ps: depois de jantar ainda teve direito a abrir o presente de natal destes avós e do tio - um cavalinho de madeira. adorou!
 
 

segunda-feira, 28 de abril de 2014

porto sem puto

fomos passar o fim-de-semana pronlongado ao porto. pai e mãe.
 
soube muito, muito bem, sabendo que ele ficou bem entregue. este miúdo fácil e feliz fica sempre bem, é um descanso. às vezes penso se algum dia será diferente?...
 
matámos saudades de amigos queridos e suas crias peludas, passeámos na baixa renovada e trendy, conheci muitas lojas e projetos novos enquanto o pai jogava mais uma jornada da liga (perderam 41-19, ups), vi pares a dançar tango na rua (foi incrível!), jantámos a dois, vimos o mar e apanhámos sol, e giro, giro, foi ainda tomar o pequeno-almoço com o meu irmão no hotel. coube muita coisa necessária, imprescindível mesmo, nestes pouco mais que dois dias.
 
ficava mais tempo, a dois, não tenho dúvidas. sabendo que ele ficou bem entregue. não tenho vergonha de o admitir.

domingo, 27 de abril de 2014

17/52

 
 
"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014."
joão: a ver televisão ao colo do pai (acho que era o benfica)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

o pai em londres

o pai esteve em londres quatro dias, a semana passada, antes da páscoa e foi um super herói.
foi às lojas de lista em mão e procurou, perguntou, pesquisou, fotografou, desencantou e trouxe muitas coisas para o baby e para mim. curiosamente, muito pouco para ele próprio.
 
chegou a fazer uma chamada em facetime a mostrar coisas e confirmar tamanhos. incrível!
 
para mais novo trouxe quase tudo o que tinha pedido, tudo em saldos - bodys de manha curta, pólos, calções, calças, papas de fruta e recargas para o balde das fraldas e ainda trouxe vários bónus, saldos também - camisa, casaco de inverno, calças, ténis vans.
 
para mim trouxe um mundo. os pedidos - t-shirts, vestido e ténis, as surpresas - tobelerone e mala às bolas da cath kidston e a provocação - uns ténis tipo vans, às flores e que identifiquei no instagram. não queria acreditar! parecia natal outra vez.
 
às vezes tem destas. faz-me ter a certeza que é o tipo certo, preocupado, atento, carinhoso. nunca mas nunca me teria passado pela cabeça que ele tivesse paciência para cumprir a lista de pedidos, que implicava ir a duas lojas diferentes mas que ele frequenta, muito menos aceitar a dica dada pelo instagram, que implicava ir a uma loja onde eu acho que ele nunca tinha ido e muito menos ainda ir a uma das minhas lojas preferidas em londres, onde entro sempre sozinha, escolher um presente para mim.
 
uma grande salva de palmas para o pai e marido desta nossa família!

noites maléficas

anda chato para adormecer e dormir em geral.
 
faz birra quando o deitamos, apesar de estar de olhos fechados e cheio de sono ao nosso colo. põe-se de pé na cama e chora a bom chorar. um choro que é de birra, claramente. é forçado.
estas andanças faz com que adormeça bem mais tarde do que o costume. quando se cala ainda fica acordado muito tempo, queito e calado na cama, ou então em lengalengas, a brincar com a luz ou com os bonecos.
este truque já me enganou várias vezes. vou ao quarto buscar qualquer coisa ou simplesmente tapá-lo, ele quieto que nem um rato, e pimba, de repente mexe-se, abre os olhos e começa tudo outra vez.
 
também tem acordado durante a noite. e fica mais de uma hora a chorar, acordado, a querer começar a vida, não quer água, não quer chucha, não está molhado, não se cala. a custo, lá adormece depois do leite. no outro dia estivemos deitados mais de uma hora, eu adormeci e achei que ele também, mas vim a descobrir que estava enganada.
 
isto tem um problema. o facto de ele não estar habituado a dormir na nossa cama, ou até mesmo adormcer ao colo. nestas alturas, revela-se um ideal traiçoeiro. ele não sabe o que é bom, dormir com os pais, no quentinho do amor (manias de mãe decidida) e depois é um suplício adormecê-lo às 4h00. no outro dia, adormeceu em cima de mim, numa posição esquisita, como se tivesse tropecado em mim ou estivesse a tentar trepar.
 
o pai tem sido muito prestável, pondo em prática a nossa combinação do 'de noite vais tu, porque adormeces mais depressa'. obrigada, marido.
 
eu, como tenho muitas horas de sono em reservas, ainda não me ressenti, mas para quem está habituada a ter noites mais que santas, estas interrupções de sono são maléficas. mesmo quando se tem em mente que tudo é só uma fase.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

e vão quatro casos de varicela na turma.
d.joão I parece estar a dar luta às pintas.
assim continue que a mãe quer ir namorar para o porto.

17M




 

+ toma banho na banheira dos crescidos, rodeado de brinquedos. neste momento, os preferidos são um barco e umas formas de encaixar;
+ está completamente viciado no mickey. começou por engraçar com um peluche que foi oferecido pelo já dependente amigo xico, depois conheceu os desenhos animados e agora sempre que se fala no mickey dá guinchos de alegria. aliás, este personagem orelhudo serve de moeda de troca e factor de chantagem muitas vezes. é isto e as bolachas;
+ mudou de tamanho de sapatos outra vez, vamos no 22;
+ reconhece mais animais e palavras, é espantoso como rapidamente aprende novas coisas;
+ chama pelo pai, mas acho que é mais mãe;
+ quando ouve alguma coisa ou lhe dizemos para estar atento faz uma cara de espanto/surpresa/atento: abre a boca, põe os lábios para dentro e encosta o dedo esticado na bochecha;
+ está a entrar numa fase mais rebelde e desafiadora, trepa tudo e mexe em tudo. muito, muito engraçado.
 
 
nota: o borrão que se vê na camisola foi feito numa dessas investidas de patife - assaltou a caixa das tintas na escola.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

[o melhor do meu dia]

ter a certeza que é feliz, muito feliz.
porque se ri verdadeiramente, porque bate palmas e canta com vontade, porque come com satisfação, porque 'fala' e expressa-se com sentimento, porque me dá mimos e beijos, porque se dá com toda a gente. 
agradeço todos os dias este e a este filho. 

16/52

 
 
"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014."
joão: a beber água no domingo de páscoa.

domingo, 20 de abril de 2014

boa páscoa para todos

pai no estádio, cheio de vontade de festejar o título + bezerro finalmente a dormir a sesta + mãe a beber chá e a ver uma comédia romântica no sofá = boa páscoa para todos  

caça aos ovos

 

andámos na caça aos ovos e coelhos. ele gostou mais de os esmagar do que os comer. curiosamente não ligou peva ao chocolate, nem ao kinder, quase que o obriguei a comer. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

(in)experiência de avô

hoje o avô homónimo estreou-se nas lides de babysitting.
ficaram com ele durante a manhã enquanto eu fui trabalhar. foram ao parque, brincaram muito, houve baloiços, pedrinhas e escorregas, correrias, muitas festas no cão e uma tentativa de mergulhar no lago
chegou a casa estafado, comeu e dormiu. perfeito.
 
duas notas insólitas:
- apesar da água toda que bebeu, o avô achou que não era preciso mudar a fralda. resultado? calças e body molhados. quando cheguei a casa estavam muito preocupados com isso e a roupa já estava lavada. esquecem-se é que mãe prevenida, leva roupa suplente. eh eh.
- o avô pôs a fralda nova ao contrário. mas correu tudo bem, o xixi concentrou-se atrás mas não saiu.
 
 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

[o melhor do meu dia ] palavras novas

assim de repente soltou a língua, fala sozinho e é muito expressivo.
diz muitas vezes 'não está' e 'onde está', pergunta constantemente pelo pai. a toda a hora! (quase que sinto ciúmes mas em consciência não posso e não tenho razões para isso)
a semana passada tentou dizer passeio, enquanto lhe explicava que não podia andar na rua e tinha que andar no passeio.
ontem chamou pelo primo vasco: ' a vá' traduzido para 'anda vasco'.
hoje chamou pela auxiliar e tentou repetir várias outras palavras que eu repeti.
estou a ensinar-lhe o 'sim' para perceber se quer bolachas, água ou o livro.

assim de repente vejo-o a crescer. dá pulos de um dia para o outro. o bebé já lá vai, a cara dele é toda rapaz, o jeito e o charme do pai alegram todos os meus dias. 

porque sim ou explicações a mais não resultam

«A maior parte de nós cresceu com base nos
Porque sim!
Porque sou teu pai.
Porque enquanto viveres debaixo do meu tecto vais fazer tal como te digo e é melhor nem piares.

E a maior parte de nós jurou que nunca iria repetir isso com os filhos. E, em muitos casos não o fazemos. Mas calha cairmos no oposto que é explicar e justificar e voltar a repetir os motivos todos. E este excesso de justificações tornam a acção insegura. Ou seja, caímos no outro extremo.
Quando temos a certeza do que estamos a pedir, e quando consideramos que tem de ser assim e que até é justo, não há problema nenhum em dizer um ‘oh rapaz, já te expliquei. Ora conta-me lá o que é que entendeste.’

Faz com que repita aquilo que lhe disseste. Ou brinca.

‘O quê? Outra vez? Olha lá, eu repito aquilo que disse mas estou a ficar preocupada… será que ouves bem? Ai, ai que vou ter que levar-te ao médico dos ouvidos. Quando conseguires dizer nome do médico, eu repito! Chama-se otorrinolaringologista. Queres repetir o nome?’
E pronto, tens aí material para se entreterem e rirem juntos. E mudarem de assunto.
É que quanto mais repetires as justificações mais dás a certeza que estás menos certa. Pelo contrário, quando explicas, pedes que repita, colocas questões e depois o mandas ‘passear’ numa atitude do bem e do tipo ‘não me chateies mais, pá!’, então ele entende que não vale a pena insistir…»

esta vai para o meu irmão, que ontem precisava disto. sem criticar, é para ajudar.

terça-feira, 15 de abril de 2014

15/52 + vamos falar de birras

o passeio de domingo (isto é tão 80's) foi um teste à minha paciência, mas principalmente à minha capacidade e habilidade maternal. 
uma mistura explosiva de calor, ar livre, água fresca nos lagos, sesta por dormir, relva e criançada a correr, e ainda um almoço mal almoçado - sopa, torradas e batatas fitas contam?
das poucas coisas que correram bem foi o facto de ter estado sempre com o chapéu posto, estranhamente não o quis tirar constantemente. 
quando percebi que estava a ficar impaciente saí do restaurante. quando percebi que estava rabujas, deixei-o correr à solta na relva e trepar por todo o lado, deixei-o chapinhar na água e molhar-se à vontade - não bebas essas água, não bebas essa água. despi-o e deixei-o mais à vontade. nem assim. 
queria, porque queria, mergulhar. eu percebo, é aliciante, claro. mas não tinha roupa suplente e confesso que aquela água não inspira confiança para banhos.
às tantas, com os ensinamentos dela a rolar na minha cabeça, peguei nele e saí dali.
as explicações, justificações e negociações já não estavam a funcionar. 
berrou, guinchou, esperneou e quando lhe dei a chucha e o aconcheguei no meu colo deu o sinal: 'tenho muito sono mãe.'
tentei adormece-lo, mas era excitação a mais. em casa teria resultado, ou mesmo num ambiente mais calmo. ali era tudo novo, tinha os amigos, não percebeu o porquê de lhe tirar isso tudo de repente. quase, quase adormeceu.
desisti, sem berrar, sem bater. sentei-o no carrinho e fui-me embora. amuou como nunca tinha visto. fez cara fechada, zangado e de sobrolho franzido. sem abrir a boca, sem refilar uma única sílaba. 
adormeceu em 2 segundos, assim que entrou no carro.


"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014."
joão: no pós-birra.

+ era esta a figura do bezerro quando o enfiei no carrinho. 
reparem nas calças arregaçadas, nas mangas dobradas, no peito todo molhado, 
no cabelo transpirado e na cara dele. a cara dele, de zangado, é qualquer coisa de muito especial. 

domingo, 13 de abril de 2014

são 3h e acabamos de chegar a casa vindos de um jantar. sim, o bezerro foi connosco. e sim, adormeceu no seu veículo novo por volta das 23h.

e sim, estou ansiosa para ver a que horas acorda(mos). 

por favor, por favor, por favor deixa-me dormir 7h... a mãe gosta muito de ti...

ps: deixou-nos dormir até às 9h. perfeito! (actualização)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

safou-se #2

joao 2 - doenças 0

o puto safou-se novamente a doenças da escola. não telefonaram do hospital por isso não há escarlatina para ninguém. a febre e diarreia e falta de apetite estavam relacionadas com mais dois dentes a nascer em baixo.
este tipo está a tornar-se perito em ameaçar e depois fazer fintas às doenças esquisitas que andam pela escola. que bom! depois da mãos pés boca no carnaval, agora esta. oh yeah! 

agora há alerta varicela na sala dele e em mais duas. vamos lá a ver se temos hat-trick e temo uma páscoa sossegada.


terça-feira, 8 de abril de 2014

estamos em alerta escarlatina

pai de termômetro em punho + telefonema para a linha saúde 24 + falta de apetite + amigo xico com escarlatina e rabo dorido da injecção de penicilina = bebé bem disposto mas com pais preocupados 

para celebrar a família

segunda-feira, 7 de abril de 2014

sabes que #9

sabes que alguma coisa mudou em ti quando pões protector solar factor 50. na cara. de manhã. 

domingo, 6 de abril de 2014

a esta hora estou a fazer o almoço do bezerro para amanhã. e a cozer maçãs.

mas comi chamuças ao almoço [eva, esta é para ti] e o meu irmão faz anos hoje.

14/52


"a portrait of my children, once a week, every week, in 2014."
joão: o primeiro (mini) cornetto, cortesia dos amigos de sempre.

sábado, 5 de abril de 2014

mais um sábado à chuva

com alguém a madrugar (7h30) saltámos da cama o mais tarde que conseguimos aguentar a fera (8h20) depois de um biberão e meio de leite. saímos antes das 9h rumo à nossa tradição de pequeno-almoço de sábado. com homens a falar aos berros nas escadas e obras no andar de baixo (ainda!), não vale mesmo a pena ficar em casa a esta hora.
 
agora já lavei duas máquinas de roupa, o pai saiu para as ir secar numa dessas lavandarias que agora apareceram e que prometem secar a roupa em 10 min por 2€, ainda vai fazer um desvio para comprar o almoço e nós ficamos em casa. um a dormir, o outro a preparar-se para o irs.
 
o pai tem o jogo mais importante da época logo à tarde e depois um jantar (mais um!) de bebes e comes e eu tenho uma festa de 35 anos de uma amiga muito especial, a quem muito admiro. o bezerro fica com os avós que batem palminhas por estas oportunidades.
 
está cinzento e feio e esperamos mesmo que este seja o último sábado com chuva nos próximos meses.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

a camisola da tia americana







a tia americana fez esta camisola sabendo da minha paixão por amarelo. este amarelo em particular.
ficou um pouco pequena, o rapaz está encorpado e é de muito alimento. cresce a olhos vistos e 2 ou 3 meses podem significar que este acto de amor fica tipo top-de-verão-de-míuda-adolescente.
mas eu adoro-a na mesma. o ar artesanal, a cor, o toque macio. e adoro, sobretudo, estas mãos e estas bochechas.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

sair à noite, cada um para seu lado





 
numa 6ªfeira chuvosa, com o pai no algarve e a mãe cheia de vontade de ir jantar com um amigo viajante, o bezerro foi jantar com as tias. isto é hilariante, cada pai vai à sua vida, e o filho vai jantar com as tias a um aniversário.
fico tão contente de ele ser assim bem disposto e disponível para estas coisas. e estou eternamente agradecida às tias que tomam conta dele com todo o amor e carinho e atenção e mimo.
durante a noite foram enviando mensagens e vídeos do sucesso deste miúdo na festa. e o meu coração encheu-se de orgulho e ao mesmo tempo de certeza que estou, aliás estamos, a fazer as coisas bem.
 
obrigada joão.
obrigada tias.
 
ps: o jantar e a noite soube-me pela vida. tive direito a sushi, conversa da boa, gelado, caminhada à noite pela cidade e muita risota. obrigada pedro.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

o jantar

cá em casa as tarefas estão mais ou menos distribuídas. e digo mais ou menos porque nada é estanque, principalmente quando existem filhos. assim, está mais ou menos definido que o pai trata das refeições, eu da roupa e das compras, a empregada das limpezas e do puto tratamos os dois. sem obviamente mas com um naturalmente, eu trato mais do puto, mas o pai tem a enorme tarefa de o arranjar de manhã e levar à escola. e muitas vezes também lhe dá banho. mas não é sobre isto que quero falar, é sobre comida.

o pai deveria tratar das refeições, com base nas minhas sugestões, porque ele é mais do tipo executante do que criativo durante a semana. ora bem, quando temos um filho de 16 meses, que ainda por cima tem uma relação tão apaixonada com a comida, não podemos começar a preparar o jantar às 19h30. a não ser que esse jantar sejam ovos mexidos ou papa!

as vezes que ele, muito carinhosamente, se prontificou a fazer o jantar, e atenção que ultimamente até isto me calha, tem resvalado no tempo. ainda ontem o bezerro começou de repente a chorar de fome e ele pergunta: 'mas o que é que ele tem? magoou-se?'. eu, que estava a dar um jeito à casa-de-banho e às roupas, entrei na cozinha, depois de ouvir um monólogo de pai-filho durante quase dois minutos, e dei-lhe uma papa de fruta para ele se entreter. o que é que aconteceu?
o puto calou-se instantaneamente e o pai ficou incrédulo a olhar para mim, dizendo' porque é que não estás a aquecer a sopa dele? eu estou a olhar para o puré, não posso fazer tudo.'.

pois, está bem. e eu posso.