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terça-feira, 28 de julho de 2015

primeiro dia de sopa ao almoço ou como deixar um bebé furioso

ora bem, dois dias a passar a manhã na escola, a ambientar-se ao frenesim e tenho um bebé em stress.
ontem à noite berrava e berrava e berrava, não quis comer, sempre em alvoroço e para adormecer foi uma luta. 
hoje ao almoço decidi dar-lhe sopa, já que amanhã almoça na escola. o mesmo xinfrim, a querer saltar da cadeira, lágrimas gordas a cair e berros bem altos. quase não comeu e tentei adormecê-lo mas foi um arraial. estava decidida a não lhe dar mama para ele se desabituar e perceber que as regras mudaram mas ao fim de quase uma hora de sinfonia, cedi.
calou-se logo, mamou serenamente e adormeceu de imediato.
devia ter dado a sopa mais cedo, sim, mas este tipo está manhoso com isto da mama a seguir a comer os sólidos.

tenho aqui um problema. 

segunda-feira, 30 de março de 2015

temos potencial #2

mamou às 17h30.
adormeceu às 20h.
acordei-o às 00h45 para mamar mas ele estava ferradíssimo. 

agora é só deslocar este horário para o turno da noite. a mãe agradece.

quarta-feira, 11 de março de 2015

temos potencial

mamou às 19h.
adormeceu às 21h30.
acordou às 4h.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

tá certo, é quase carnaval

mais uma noite de forró... 
não berrou, não fez estrilho, nem tão pouco estava possesso. esteve naquele ram-ram de bolçado, ora cospe, ora engasga, ora está de olhos abertos a remoer. tão cansativo! 

são barulhos baixinhos a que o cérebro quase adormecido se habitua e entra em modo ignora-a-ver-se-passa. tenho para mim que isto é pior do que ter um bebé aos berros, porque nessa situação estamos completamente despertos, em modo missão. assim não, o corpo pede cama e almofada, pede quentinho e vamos apagando e acendendo a luz a um ritmo compassado, dizendo asneiras pelo meio, mas conseguindo fechar os olhos 30 segundos. não é pior?

inundou a roupa, as fraldas de pano, os babetes, sempre a sair aquela aguadilha esbranquiçada. já tinham passado mais de duas horas desde que tinha mamado, mas ainda tinha cenas para deitar cá para fora. será que o posso pôr a dormir num daqueles baloiços em que ficam de pé, pendurados? acho que só assim a gravidade conseguia conter o leite que este rapaz ingere. 

e os barulhos... ah, os barulhos são quase tortura. se não é a barriga, é o nariz entupido cheio de ranho ou um pigarrear que vem não sei porquê. o que mais me chateia é que dificilmente consigo dormir durante o dia, é muito raro fazer sestas, o corpo não pede apesar de o puder fazer. hoje como está de chuva vou tentar, leio um livro ou vejo um bocado de televisão enrolada numa manta, a ver se o sono desce sobre mim e consigo, pelo menos, dormitar uma ou duas horas. 

já li mais uns artigos sobre isto e vou tentar pôr em acção um plano de contenção de bolçado, mas quando leio que o auge deste tipo de coisa é aos 4 meses, até fico agoniada. 

ps: já disse ao pai para ir dormir para o outro quarto mas ele mantém-se fiel à sua cama. totó!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

é o que dá ter bebés no inverno

eu sabia, dar de mamar à noite, no inverno, com o quarto gelado, sem pijama de flanela ou polar e com uma fralda húmida no ombro tinha que ter consequências. 

baixou em mim uma constipação potente, com nariz entupido, voz fanhosa e metros cúbicos de ranho a sair. já dei cabo de um rolo inteiro de papel higiénico!!! e tenho as narinas a arder e os olhos vermelhos, chorosos e semi-cerrados. vá lá que não me dói o corpo nem a cabeça e a febre não se avista. espero ficar por aqui e acordar amanhã como nova porque um dia inteiro sem mimar o piolho já é castigo suficiente. 

vá lá que me distraí com o regresso à costura! alguém vai ter roupa nova no verão. 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

o cheiro dos bebés

quando estamos grávidas e começamos a falar do assunto com outras mães há um assunto que vem sempre à baila: o cheiro dos bebés.
todas, sem excepção, deliram com o cheiro dos bebés recém-nascidos ou mesmo dos bebés em geral. todas falam do cheiro suave e quente da pele de bebé, do bafo leitoso que se sente quando se encosta o nariz junto à boca deles, do aroma adocicado nos refegos das pernas ou na curva especial do pescoço. e quando se pega num bebé que acabou de tomar banho? ui, então aí o mulherio derrete-se em suspiros e até sente fraqueza nas pernas. Sim, o cheiro dos bebés é bestial e devia vender-se em frasquinhos para podermos snifar sempre que nos apetecesse... 

isto se os bebés de que estamos a falar não forem os meus bebés. 
como saberão o cocó dos bebés recém-nascidos não tem propriamente cheiro e as quantidades de xixi são tão pequenas que ainda permitem que o dito fique devidamente retido nas fraldas. a crosta láctea nestas minhas criaturas é inexistente por isso também não temos cheiro vindo daí. a roupa deles cheira sempre bem, obrigada amaciador, e a chucha é pouco usada por isso também não acumula cheiros. ainda não usam aqueles bonecos dos quais nunca se separam e que são como um terceiro braço, por isso também não levamos com o cheiro estagnado de um peluche que já foi fofinho e novo e agora é encardido e amorfo. do que é que eu estou a falar, então?

do cheiro a bolçado.
esse cheiro meio azedo, meio fresco, que os meus filhos teimam em manter durante o(s) primeiro(s) mese(s). os gaiatos mamam muito bem, aliás, nasceram ensinados e sempre correu tudo bem no que toca à amamentação, no sentido lato de alimentação e garantia de sobrevivência de um ser vivo minúsculo. estou muito grata por isso. o que me aborrece, não, é mais forte que um aborrecimento, o que me chateia mesmo, que me lixa o juízo e me consome os neurónios é a reacção automática que eles têm assim que são colocados a arrotar após a mamada e que é deitar cá para fora todo o leite que estiveram a sacar da mãe. 

vá, eu sei que não é toooodo o leite, até porque se assim fosse não cresciam a olhos vistos e também sei que é normal isto acontecer dada a imaturidade da válvula que regula a entrada do estômago, a cárdia, e que impede que a comida volte para a boca. também sei que uma pequena colher de café cheia e derramada numa toalha faz estragos, sim, já fiz este teste recomendado pelos pediatras para perceber que a quantidade de leite bolçada pode ser uma ilusão de óptica. e antes que perguntem, sim, já verifiquei que a pega e a posição de amamentar estão correctas e dormem numa cama inclinada.

não sei porque é que isto acontece, sei que vai melhorando com os dias, vá, com as semanas e meses, mas que fico com nervos fico. é roupa molhada, é babete ensopado, é mais uma fralda para lavar e é, muitas vezes, um fio de leite a escorrer pelo meu peito até à barriga. o que é sempre agradável, principalmente no inverno! quem te manda ter filhos no inverno, pá?

eu até gosto de natas azedas e de queijo fresco (que é como o pai chama ao bolçado mais denso que às vezes aparece), mas prefiro tê-los no meu prato e não na minha roupa! e gostava muito de puder cheirar os meus filhos à vontade, com aquele ar enamorado e derretido, sempre que me apetecesse, sem me deparar com um pijama húmido ou um babete cheio de manchas amarelas. 

os putos até são fixes, dormem bem, comem bem e são calminhos, mas podiam ter esta cena controlada para a mãe puder sacar-lhes o cheirinho bom a toda a hora e o pai, que nem gosta de queijo, gostar de os pegar ao colo. 

(texto enviado para o blog a mãe é que sabe, numa tentativa maluca de o ver publicado)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

é possível? é possível.


é possível ter a família toda  a dormir no mesmo quarto antes das 3h? é possível. 
é possível querer beber leite a essa hora como se fosse de manhã? é possível.
é possível adormecer uma criança de dois anos que teima em ter a luz acessa? é possível.
é possível dar de mamar às escuras? é. com uma criança alapada a nós? sim. e com o pai a dormir na mesma cama, imóvel? sim!!!

às 6h30 o cenário era este: eu a dar de mamar, às escuras (intuição no nível máximo!), a mais velho colado à mim, com um braço algures entre a minha barriga e o bebé e o pai a dormir descansadamente noutro arquipélago. 
a banda sonora rezava assim: um bebé a sugar e chuchar, com pigarrear pelo meio, uma criança a respirar cheia de ranho, tipo panela de escape rota e um pai a respirar muito alto, tipo balão a perder ar. 
isto tudo na escuridão do meu quarto. no 'silêncio' da noite... mesmo assim consegui sentir-me grata por ter estes três rapazes na minha vida.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

aplicações

durante a gravidez e os primeiros meses de mãe socorri-me de duas aplicações para o telefone.
a primeira - 'what to except when you're excepting' -  fornece informação semanal sobre as várias fases de desenvolvimento de bebé. comparam a criança com peças de fruta, cada vez maiores, e vão dizendo o que está a acontecer, connosco e com o bebé. é giro monitorizar a coisa, mas acho que os livros (os poucos que li, que foram dois) foram mais interessantes. a vantagem é que temos sempre à mão um calendário grávido.
 
a segunda aplicação foi MUITO mais útil e importante. depois de descarregar duas ou três (grátis) que cumpriam os requisitos necessários, andei a testá-las até me decidir por uma - eat sleep.
o que é que isto faz? permite resgistar todas as fraldas+comidas+dormidas do bebé. é muito fixe porque dá descanso ao cérebro mirrado de uma recém-mamã e evita as folhas de papel com apontamentos espalhadas pela casa.
em relação às fraldas podemos escolher se é xixi, cocó ou os dois.
em relação às comidas podemos registar se foi mama, esquerda ou direita e quanto tempo de cada ou biberão, de leite em pó ou bombeado, que quantidade e a que horas.
em relação às dormidas, quanto tempo houve silêncio em casa.
ainda permite acrescentar notas diárias e fazer balancetes mensais.
o giro disto é que podemos obter informações tão importantes como quantas fraldas gastou o puto no dia 25 de janeiro, quantas horas dormiu na terceira semana de fevereiro e se fez cocó na quarta-feira.

fica prometido um post mais tarde com este tipo de balancetes. sim, ainda não apaguei a aplicação do meu iphone na expectativa de fazar balancetes de fraldas e cocós.

terça-feira, 18 de junho de 2013

arranque

e depois de um post cheio de felicidade, vou escrever sobre coisas menos giras mas que têm a ver com todo o processo de independência dos bebés em relação às mães e que nos garante insónias, inquietudes e outras maleitas.
com a introdução do leite em pó quando entrou para a creche, depois da papa e posteriormente da sopa, agora já com fruta, o rapaz deu um pulo enorme. começou a crescer e a encher as bochechas ao ponto de lhe chamarem gordo. sim, sim, o bebé que está entre um quilo a dois abaixo do peso médio para a idade. é isso.
bom, com esta introdução de alimentos, a mama foi ficando para trás. às tantas já tinha que tirar leite dois dias para conseguir encher um biberão. mas continuei, preserverante. muitas vezes apeteceu-me deixar de bombar leite, a logística era chata como tudo, entre congelador, bomba esterilazada e comboio, era uma trapalhada. mas resiti dois meses e meio. de repente, deixei de precisar tirar leite. já não sentia o peito cheio. estava aberta a porta para o desmame. ainda dei mama de manhã durante os tempos e era perfeito. não tinha que andar com a tralha toda atrás mas ainda conseguia ter aquele momento só nosso. mas rapidamente, percebi - com a ajuda das educadoras que 'reclamaram' que ele andava inquieto de manhã- que eu já não era suficiente para alimentar o meu baby. e pronto, juntei o biberão à mama. ainda tinha uns 5 minutos só nossos.
passados poucos dias a mama já não servia para nada. o rapaz ficava mesmo irritado com o pouco (ou nenhum) leite que saía. devia achar que eu o estava a enganar eh eh.
e pronto, ao fim de dois meses e meio, quase três, mesmo antes desta semana de férias, deixei de dar de mamar. pensando seriamente no assunto, é brutal para mim. não queria que isto acontecesse já, gostava de dar de mamar mais tempo e agarrar-me a esta função de mãe tão especial e única. eu sei que seis-meses-quase-sete de amamentação é um óptimo patamar, sinto que cumpri um dos meus principais objectivos. mas este corte é, repito, brutal. não pensei que me fosse sentir assim, em falta, desmembrada, quase vazia. parece que me esqueço de alugma coisa, que não cumpri uma parte das rotinas. é mesmo estranho.
isto aliado ao facto de já ter dois dentes estão a marcar uma fase muito importante na vida neste mini-ser-humano. os dentes estão a dar-lhe um ar de mini-adulto, de pessoa. é parvo, isto, não é? mas é mesmo isso que eu sinto, que o meu bebé está a deixar de o ser.
 não consigo deixar de pensar num relógio que não pára, num calendário que não entra em pausa ou anda mais devagar, na inevitabilidade de tudo isto. é um arranque de uma parte de mim.

terça-feira, 28 de maio de 2013

pronto, os 6 meses estão aí e pelo que pude ver, ouvir e ler parece que temos período crítico. 
há mudanças de padrões de sono - confere. há mudanças na alimentação - já está. há mudanças na percepção do mundo em redor e da própria pessoa - nota-se. há dentes a nascer - pode ser antes ou depois, mas aqui foi agora. há necessidade de já estar a dormir fora do quarto dos pais - ups! 
há um desmame subjacente a isto tudo, literalmente até e está a fazer-me espécie. ah e tal, tem que crescer e ser independente. pois, mas quando vi o dente a romper a gengiva até tremi. onde está o meu bebé?!? como é que eu vou acordar sem o meu sorriso desdentado?
e agora a mama não estar a ser suficiente. parece que o rapaz fica com fome. eu que já dou de mamar uma vez por dia, porque ele já aguenta a noite toda. como é que eu já não sou 'suficiente' para alimentar o meu filho? é muitoooooo estranho isto tudo. ai é, é! 
esta nova fase de independência. assim de repente, está tudo a mudar. até soa a parvo, até parece que eu não sabia que os dentes iam nascer e que ele ia deixar de mamar. parece mesmo que não sabia...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

rotinas :: 5 meses

a ideia para este post já surgiu há algum tempo, quase ao mesmo tempo que a ideia do blog. desde logo achei que era muito giro registar como as rotinas diárias se vão alterando ao longo dos meses, até mesmo das semanas. sim, já vou com algum atraso mas nesta primeira edição vou tentar recuperar o tempo perdido. vamos ver se consigo.
 
(entretanto, reparem bem na hora a que isto está a ser escrito. os dois homens cá de casa já ressonam e eu estou a escrever, a fazer tempo para ir dar de mamar e ainda pôr a máquina da loiça a funcionar, escolher a minha roupa para amanhã, e do baby também, e ainda estou na dúvida se tomo já banho ou não... adoro isto, mas ainda bem que amanhã é 6ª feira!)
 
voltanto ao assunto: aos (quase) 5 meses de idade do bezerro, os nossos dias são assim.
 
eu acordo por volta das 7h, e ou tomo banho, se não tiver tomado na véspera, ou vou directa à cozinha para tomar o pequeno almoço, invariavelmente café com leite e torradas (meu querido pão de centerio e doce de alperce). ao mesmo tempo, arrumo a loiça ou estendo roupa e preparo as coisas para o meu almoço e refeições do baby - biberões e leite em pó.
entretanto o baby acorda, raramente tenho que o acordar. às vezes até acontece ser ele o primeiro e trocar-me as voltas, ou então fica entretido na cama dele, sossegado (aleluia!) enquanto eu me despacho. muda a fralda, conversa aqui, veste ali e vamos mamar. dependendo da hora, posso ou não já estar vestida e arranjada, mas normalmente visto-me depois de lhe dar de mamar. o pai lá começa a remexer-se na cama e abre um olho.
depois de lhe dar de mamar, deixo-o na nossa cama entregue ao pai, ainda com dificuldades em abrir os olhos, e dou corda aos sapatos. últimos preparativos antes de sair. não me posso esquecer de nada, confirmo tudo, uma e outra vez e olho para o relógio. dou os últimos recados ao pai, que já se levantou e prepara-se para o banho. saio.
 
o que eles fazem não sei, mas a criança costuma entrar na creche entre as 9h-9h30. sei sim, claro, enquanto o ele grande se despacha, o ele pequenino está na espreguiçadeira a brincar. a esta hora já eu estou no comboio que apanhei às 9h13 no oriente. o carro ficou no parque de estacionamento da estação. agora tenho 20 minutos para ler e umas quantas horas antes de voltar ao planeta bebé.
 
às vezes ligo para a creche à hora de almoço, mas a maior parte dos dias não ligo. porto-me bem.
 
às 16h30 saio a correr para conseguir apanhar o comboio rápido para lisboa, para estar a pegar no carro às 17h e picos e no bezerro às 17h30. depois temos umas duas horas para nós, antes de entrar na rotina de final de dia. vamos fazer recados, visitar alguém ou simplemente namorar muito. as educadoras, por norma, fazem um 'relatório' diário, a que horas comeu, o que dormiu e quando e como passou o dia.continuo a dizer que é MUITO estranho perguntar a outra pessoa coisas sobre o meu filho. ainda não me habituei, tanto é que a maior parte das vezes me esqueço de perguntar se fez cocó, por exemplo.
 
a cara dele quando me vê, conquista todos os bocadinhos da minha pessoa. ele derrete-se e faz-me sentir a pessoa mais especial do mundo.
 
por volta das 19h30 começamos a pensar no remate do dia, haja banho ou não, normalmente às 20h está a jantar, exausto e de olhos fechados. adormece automaticamente a seguir. vai para a cama geralmente às 10h30, porque eu alapo-me sempre a ele um bocadinho. nos últimos dias até tem adormecido antes de jantar, tal é a estimulação que tem durante o dia e que o impede de dormir mais.
 
quando nos vamos deitar, entre as 23h30 e as 00h30, há mais uma sessão de muda fralda e dá de mamar, para apagar a luz antes da 1h e conseguir dormir, pelo menos 6h seguidas.
 
nuances: como já se percebeu há aqui o uso (e abuso) de palavras como 'por volta de', 'geralmente', 'normalmente', etc. pois é, tudo aqui é elástico e esta descrição é de um dia típico, sem sobressaltos. que, a bem da verdade, são a maioria dos dias e ainda bem. gostamos de sossego. mas, lá está, de vez em quando ligam da creche a dizer que não mandei biberões sificientes (foi mentira, elas é que não os encontraram), chego à creche e ele está sem collants (fez cocó e não havia suplentes, mas havia umas calças, alguém optou por não as vestir), o pai chega tarde e sou eu a dar banho, fico retida numa reunião, o pai vai buscá-lo mais cedo, acorda às 6h30 com tosse e ranho, adormeço no sofá e só lhe dou de mamar à 1h30, atraso-me e apanho trânsito e perco o comboio. é só pedir e tenho uma resma de variantes. mas, REPITO, não me queixo de nada, de nada, de nada. tenho um fofo, dois a contar com o pai e adoro isto!
 
resumo
acorda: 7h-7h30
come: 7h30-8h+11h-12h+15h-16h+20h+00h-00h30 (5vezes/dia; 3-4 mamas + 1-2 biberões)
dorme: uma mini sesta de manhã e uma sesta depois de almoço
banho: dia sim dia não, às vezes de dois em dois dias
adormece:20h30
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

pulo de crescimento?

desde 2ªfeira, quando alguém me chamou a atenção que a inquietação do baby podia ser fome, após outra chamada de atenção que os horários de um bebé desta idade não são a tropa, que ele anda mais rabujas e com, agora sei, fome.
chega a comer de duas em duas horas! o que para mim, que estava habituada ao seu relógio suiço com intervalos de 4 horas, é uma mega novidade. estes dias, quando ele ficava mais ansiosa, mais irrequieto, sem adormecer sozinho, como sempre fez, ofereci-lhe comida. e ele agradeceu e descansou.
anda todo trocado. tem adormecido às seis da tarde e tenho que o acordar para jantar, às 20h e para cear, quando vou para a cama. ontem saltou o jantar, estava tão ferrado e estavámos em casa de uns amigos. e durante o dia dorme menos, claro. hoje chegou a estar mais de meia hora a 'birrar' no berço. até que se acendeu uma luzinha na minha cabeça: será fome? pimba, era fome.
ele é tão santo, que estas pequenas alterações na nossa calma rotina são pequenos turbilhões. e só penso na próxima semana, de regresso ao trabalho. será que ele vai ficar assim, 'chatinho'?
uma amiga diz que é o pulo de crescimento dos 4 meses, ah pois, são no sábado. se assim é, significa que duram uns dias e depois voltamos ao normal ou que as alterações o novo normal? a primeira opção, sff! queremos paz e harmonia cá em casa e bebé feliz, claro! vou investigar...
 
ps: está um temporal lá fora, inverno puro, com bategas de água e vento e a temperatura desceu outra vez. mas ontem chegou mesmo qual prima? não foi a vera, não. {suspiro mega longooooo} estou desejando de ver aquelas perninhas ao leu. e os meus pés também.

quinta-feira, 7 de março de 2013

amamentação

apesar de estar a começar a apresentar sinais de 'êh pá, a calhar já íamos para as sopas e papas', no recanto mais fundo do meu coração e do meu cérebro sei que o melhor que posso fazer pelo baby é continuar a dar me mamar.
ok, já passaram mais de 3 meses, já ultrapassei essa barreira - li algures que ao fim de 3 meses a percentagem de mães que ainda amamenta é muito pequena. quase todas as minhas amigas e afins começaram a dar suplemento antes disto. só uma, a resistente mãe do l. {que já pesa mais 2kg que o meu e nasceram apenas com 14h de diferença!} continua como eu. valentes!
também tenho que agradecer ao pediatra que foi muito paciente, ou devo dizer experiente, naquela fase de pouco aumento de peso. deu-nos tempos para perceber bem o ritmo de crescimento do bezerro e deixou-o crescer devagar, ao seu ritmo, sem pressões e sempre com palavras motivadoras de cada vez que lhe enviava um email com o ficheiro excel com as datas e os pesos. obrigada senhor doutor!
mas, voltando ao início. agora que não tarda volto a trabalhar e ele vai ser alimentado por outras pessoas durante a minha ausência, apesar de ser cada vez mais eficiente a mamar e a coisa NUNCA ter sido complicada {clap, clap, clap para nós!!!}, sinto que está na hora de passar ao próximo capítulo. às vezes dou por mim cheia de vonante de partilhar a minha comida com ele, de incluí-lo neste grande prazer que é comer, bem, claro, comer bem. eu sei que vou ter tempo, mas acreditam que quando como à frente dele, ele fita-me com o ar mais observador do mundo? como quem diz «ei, isso parece bom, queres partilhar?».
às vezes penso que vou boicotar o plano alimentar do pediatra e vou dar-lhe logo tudo o que nós comemos. afinal, alguns dos nossos melhores momentos são mesmo passados à mesa. mas isto é um delírio, eu sei. regras são regras, apesar de tudo.
honestamente, estes sentimentos surgem porque a minha vida vai mudar não tarda nada, estes dias longos e só nossos vão ser invadidos. e a alimentação é umas das coisas só nossas que vai deixar de ser. córage!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

porque é que...

o pai nos deixa a dormir na sala até às 3h da matina, com as luzes e os aquecedores ligados?
sei que adormeci no sofá por volta das 23h. lembro-me que me perguntou a que horas mamava o baby, que a essa hora estava quase a adormecer. lembro-me de estar quentinha debaixo do cobertor. e depois só me lembro de acordar com a cada silenciosa já de madrugada.
odeio quando isto acontece! {barulho à homer simpson}
da última vez que isto aconteceu, ele jura que manteve uma conversa comigo. eu não me lembro se nada - glup! mas deve ter sido algo do género: 'vamos para a cama.'+'vou já, é só mais um bocadinho.'. typical! faço isto desde sempre; já a minha mãe me deixava a dormir no sofá, depois de várias tentativas para me desmobilizar para a cama. eu percebo. é difícil convencer uma lontra adormecida a levantar-se, mas, people, esta lontra agradece que se esforcem pois é desagradável acordar abandonada no sofá.

adiante. o bezerro já não teve febre hoje. yay!!! continua é cheio de ranho. temos experimentado o aspirador nasal e é ver a ranhoca a sair. ele não acha muita graça , fica com os olhos muito abertos e assustados. parece que fica sem respirar, ou que lhe estou a sugar mais do que devia, tipo o cérebro!

agora deu-lhe para me provocar quando está a mamar. desvia a cara, olha para mim muito sério com os faróis abertos, e põe-se a lamber o meu mamilo, a fazer cócegas! pode??? só me dá vontade de rir... o pirata!