segunda-feira, 29 de julho de 2013

felicidário #7


balanço de férias

e cá estamos de regresso.
foram duas semanas boas, com muito tempo em família de três. e claro, comentário da praxe: custa voltar. pois...
 
as férias correram bem. sem alarmes, sustos ou sobressaltos, com uma dinâmica muito boa, sem calor excessivo (para mim podia ter havido mais uns graus, mas os rapazes preferiram assim), comida da boa (ai, noélia, ai, noélia), visita dos primos e amigos, praia (e já falo sobre isto mais adiante), sonecas, palavras cruzadas e sudoku - o pai e livros - a mãe, descanso e um final em grande. quando eu digo em grande, é mesmo em grande: casamento do nosso querido amigo agora-vivo-no-brasil, numa festa de 4 dias! ah, como os brasileiros sabem festejar...adiante.
 
ficam aqui umas fotografias para registar as primeiras férias do bezerro na praia. acho que ele gostou.
 
+ adorou o mar e a areia, só não gostou muito de mergulhar

+ o modo auto-bebes

+ tornou-se no maior e mais rápido devorador de bolachas maria

+ qual golfinho no seu habitat

+ a praia faz as pessoas felizes, certo?

+ a areia pode ser um coisa estranha, mas eu até gosto de mexer nela e ficar todo sujo
 
deu um pulo grande, cresceu, pá. além de ter andado mais esfomeado, desenvolveu. não nos podia ver comer e pedia qualquer coisinha, uma bolacha ou pedaço de pão já o faziam feliz.
experimentou ameixas e pêssegos e gostou. tive que aumentar a dose de sopa e fruta porque o rapaz pede mais e mais, está sempre de boca aberta. chora quase sempre que acaba a comida, mas cala-se logo que lhe pomos a chucha, por isso não sei se é fome ou manha.
 
estendemos uma manta no chão, segundo contou a minha mãe a manta que ela levou para a faculdade e onde todos nós nos rebolamos, e era uma alegria de ver dom joão a rebolar, espernear, rir, esticar, pôr de gatas, balançar e mais uma data de verbos que impliquem movimento. a rapidez com que executa alguns dos movimentos é incrível. deu cabeçadas valentes no chão, ao virar-se porque ainda não controla bem as descidas da cabeça. mas nunca se queixou. ah valente!
 
não reclamou de ser besuntado de creme todos os dias várias vezes, mas de vez em quando imbicava com o chapéu e estava sempre a tirá-lo. 
 
dormiu quase todos os dias três sestas: a primeira na praia, após uma banhoca e uns rebolanços na areia, actividades muito cansativas como se sabe; a segunda após o almoço e a terceira antes de jantar. chegou a dormir 3 horas seguidas, uma óptima desculpa para nós também o fazermos.
 
dormiu lindamente na cama de viagem, num quarto só dele. tentámos ao máximo manter as rotinas, para lhe/nos facilitar a vida e dormir sozinho é uma das que eu não quis abdicar.
 
levei roupa a mais, está bom de se ver. não só para mim, onde é que eu estava com a cabeça a achar que ia desfilar modelitos, mas também para ele, idem. mas deu para estrear as jardineiras amarelas no dia dos 8 meses, apesar de não haver fotografias para o demonstrar.
note to self: quando há máquina de lavar não é preciso levar tanta roupa + férias de praia não requerem fatiotas chiques.
 
como resumo, quero registar que foi diferente. se por um lado, estar na minha praia sabe sempre bem, por outro lado, não a poder usufruir em pleno é esquisito. nos primeiros instantes é um pouco frustrante, mas depois, como tudo, habituamo-nos. os ritmos são outros, a logística obviamente é outra (raistaparta para o vento à tarde!). eu que adoro praia, que sonho o ano todo com o sol na minha pela e com a cor fantástica que ele me dá, é só ver a auto-estima a subir, fazer duas horas de praia por dia, ou menos, mexeu comigo. sim, sim, mimimi-mimimi... tenho um míudo óptimo, tenho um marido fantástico que me deixou fazer umas horitas de fotossíntese sossegada, uma mãe que rumou ao sul para nos mimar e libertar durante 3 dias, eu sei e agradeço. mas posso fazer 2 ou 3 dias de praia completos? daqueles que uma pessoa até se farta do sol, posso?
 
note-to-self: dei por mim a pensar que seria bom era ele já andar e ser maiorzinho para eu alapar na toalha, mas cheira-me que quando assim for vou desejar que ele fosse bebé outra vez, sem gatinhar ou andar, para estar quieto um segundo. eh eh, é mesmo assim...

terça-feira, 23 de julho de 2013

8M

 
 
+ rebola a uma velocidade doida, já não pode ficar sem vigilância porque rapidamente muda de posição
+ deitado de barriga para baixo, já roda 360º a iniciar os primeiros movimentos de break-dance
+ ainda não caiu da cama mas sempre quer percebe onde são os limites atira-se para lá
+ estende os braços para nós, quando o tiramos da cama ou do carrinha ou da cadeira
+ fala fala fala fala, numa felicidade que só visto, é uma alegria de se ouvir (note to self: tenho que gravar estas conversas)
+ os dentes são pequenas serrilhas que já deixam marcas 
+ o cabelo começa a ficar desalinhado na popa, bem mais comprida que o resto, ainda meio ralo
+ põe-se de gatas a balançar para a frente e para trás, como que a treinar o que aí vem
+ segura muitas vezes no biberão sozinho, em modo auto-bebes como diz o pai
+ faz-se às fotografias, já percebeu que há coisas apontadas a ele, coisas pretas nas mãos dos pais, que depois fazem sons e gracinhas para tentar arrancar um sorriso
+ nesta fase dorme três sestas: de manhã, depois de almoço e antes de jantar
+ esfrega-se todo quando tem sono e coça a cabeça
+ continua com ar de pirata, a espalhar charme e boa disposição e a sorrir

segunda-feira, 22 de julho de 2013

custa, ai custa

nestes dias de manhãs limpas e quentes, sem vento, mais importante de tudo sem vento, em que só há sestas relâmpagos de meia hora de manhã e meia hora à tarde, em que o nível de enfeguice atinge o auge, não há posição que o aguente ou brinquedo que o sossegue, nestes dias, custa. a praia ali à minha frente e nem o vestido consigo despir. 
há birras para tudo e não há comida ou passeio que o ponha a dormir. 
claro que ao final do dia já estou roxa e mando o marido fazer a corrida diária e vou enfiar-me na varanda a comer. ao menos sempre vejo a praia... 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

finalmente consigo estar uma noite na varanda, sem vento, com uma temperatura decente e sem humidade a entrar pelos ossos.
e isto faz-me ficar nostálgica. tenho pensado muito nos bons, nos maravilhosos e nos incríveis momentos que passei nesta praia. são 33 verões, 33 anos de histórias e recordações. e é uma emoção muito grande, uma alegria desmedida trazer o meu filho aqui e começar também a criar novas memórias. 
tenho pensado nos meus avós. nas partidas às 6h da manhã, com o meu avô de calças de ganga, na paragem em mértola para o café, na travessia se barco desde vila real antes da ponte ser construída em 1991, nos jogos de cartas do meu avô com moedas de uma peara guardadas numa lata de nesquick, nos vestidos de verão da minha avó e nos almoços que nos fazia, na casa cheia de gente, na praia só para nós antes de haver estradas asfaltadas. tenho pensado na minha mãe, irmãos, tios e primos. nos quiosques antigos da olá, nas bóias, na apanha de conquilha, nas primeiras saídas à noite, nas fiestas, na loja de brinquedos forrada de playmobil e barbies onde escolhíamos os presentes de natal e que há muito desapareceu. no choco frito e no cemitérios de alforrecas e nas noites passadas a namorar sob as estrelas... é impossível caber tudo aqui. é mesmo impossível, de tão bom que é. e por isso repito: o meu coração quase explode por o primeiro mergulho do meu filho ter sido nesta praia. 

ps: este ano esta casa comemora 40 anos. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

e aos quinze dias do mês de julho

dei o primeiro mergulho no mar.
depois de algumas hesitações do meu pai e da minha mãe, de pesarem os prós e contras e sendo fiéis ao espírito cool (não confundir com desleixado) que os caracteriza, lá resolveram mergulhar-me todo, cabeça incluída, no belo do oceano atlântico.
eu estranhei. fiz cara de intrigado, mas não chorei que isso é para meninos.
já tinha experimentado a água do mar, com os pés e com as mãos, que os meus pais são muito à frente e logo no primeiro dia de praia sentaram-me à beira mar e deixaram-me mexer em tudo. lá fui eu de mãos directas à areia molhada e pés a chapinhar. o que eu gosto de sentir as ondas nos meus pés. a água está boa, calminha como é sempre nesta praia. e lá vou eu de pés na água...
mais uma vez demonstrei que sou pacífico e que não digo que não a novidades, desde que sejam coisas boas, claro. acho que os meus pais ficaram aliviados mas acima de tudo derretidos por me verem tão feliz na praia. eu já lhes disse várias vezes: eu só não gosto de ter fome. aí, é que o caldo está entornado e faço um estardalhaço daqueles que envergonhar toda a gente. onde é que já se viu, deixarem-me com fome... hein???
voltando ao dia de ontem. além do mergulho do mar, do qual não há fotografias para mostrar porque os meus dois progenitores estavam demasiado embrenhados nesta experiência, também comi ameixas pela primeira vez. a minha mãe ia dar-me manga, a fruta preferida dela, mas apesar de madura era amarga e resolveu-se pelas ameixas. e eu adorei! mais uma para a lista.
à noite ainda tive a visita do primo v., que está de férias ali em cabanas. temos é que nos encontrar de dia, porque de noite já estamos os dois em modo choco.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

5 anos M

estava a arrumar fotografias, sim, ando muito atrasada, e descobri estas.
são dos anos na 'minha' mecas querida, umas festas valentes que decorreram no final de maio.
deixo aqui resgistado pela primeira vez, a minha paixão por estes dois manos, foram e são eles que (também) fazem de mim uma pessoa feliz e que procura ser melhor todos dos dias. porque não é preciso ser do mesmo sangue para gostar tanto e de uma maneira tão especial das pessoas. o carinho que estes duas mini-pessoas demonstram pelo meu baby é incrível, é para lá de bom de se ver.
obrigada, meus bichos, e pais deles claro, por fazerem parte das nossas vidas.
 

 
ps: não pedi autorização à mãezinha deles para pôr aqui a foto, mas acho que ela não se vai importar, pois não, inês?
 

consulta dos sete meses

bem, até parece que não voltou ao médico, mas de facto temos ido lá poucas vezes. o senhor só nos quer ver de dois em dois meses, ou mais.
fomos agora, aos sete meses e meio e só lá voltamos no final de setembro, depois dos dez meses. fixe!
uma breve nota introdutória: a primeira coisa que ele me disse quando no viu entrar foi que tinha visto o   pai do bebé na revista da tap. somos ou não somos famosos???
está tudo ok, em modo resumo resumido. aumentou ligeiramente o percentil de peso, pudera, com papas e sopas e o alarve que é!
o médico gostou de o ver, diz que está muito grande e crescido.
e mais uma vez, vim toda contente porque este médico é mesmo descontraído e prático.
praia? podem fazer à vontade. tenham só cuidado com o vento e com a temperatura da água do mar. estas duas coisas são chatas para os bebés, mais do que o sol e calor. ok, senhor doutor, mais uma vez muito obrigada por não ser fundamentalista e nos deixar viver a vida.
em relação à alimentação, passa a comer sopa também ao almoço e a papa, que tinha passado para o almoço por iniciativa nossa já que o leite não estava a satisfazer o rapaz, passa para o lanche. e agora entramos em modo gente crescida: leite ao pequeno-almoço+sopa ao almoço+papa ao lanche+ sopa e fruta ao jantar. péra lá... e fruta ao almoço? também há? esqueci-me de perguntar.
passa a comer mais frutas: manga, papaia, ameixas, pêssegos, meloa. é um festival.
passa também para o leite 2. sempre a crescer...

e como tudo corre bem com este rapaz, as consultas são sempre um descanso e fáceis de ultrapassar. desta vez não houve chuveirinho na marquesa, ufa!

e é isto. a postura super prática e nada lamechas e picuinhas do médico facilita-nos a vida e dá-nos força para sermos mais descontraídos. ainda bem que assim é.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

à espera das férias


está quase, quase. 
a praia, o sol, os petiscos e os amigos, mas sobretudo levar o meu filho até à minha praia do coração. é isso que eu tanto quero.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

foca



olha para mim de barriga para baixo e a espetar o pescoço...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

para não assar...

no forno de bebés que é o ovinho, mudaram-me para uma casa maior e mais arejada.
e eu gosto muito dela.