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sábado, 20 de janeiro de 2018

preguiçoso







é suposto pedalar, miúdo, pedalar. 
mas tu achas mais piada comer azedas e posar para as fotografias.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

quatro e meio




escrever para não esquecer.

aos quatro anos e meio ele:
+ deixou de dormir a sesta (por decisão unilateral do pai numa manhã de 2ªf , meio à pressa na urgência das entregas matinais e após vários pedidos do miúdo). ao fim de duas semanas o balanço é positivo, adormece mais depressa à noite e acorda mais tarde de manhã. está mais cansado ao final do dia, é notório, chegou a adormecer no carro no regresso a casa e no chão da sala um dia. cresceu mais um bocadinho;
+ começou a ser mais crescido, nas conversas, nas expressões usadas, nos pedidos, tudo é mais crescido;
+ está mais responsável, é frequente ouvi-lo a dar lições de moral ao irmão e a dizer 'não podemos fazer isto, pois não, mãe?' ou 'não é só pedir desculpa, também é conversar.';
+ já sabe tomar banho sozinho mas continua a preferir companhia e brincadeiras nesta hora;
+ veste-se sozinho mas é como o banho, prefere companhia e ajuda;
+ é muito comichoso com as pregas das meias, às vezes tira os sapatos três vezes, num drama enorme, porque a meia está torta e magoa;
+ está sempre a escarafunchar as unhas dos pés;
+ continua enérgico e físico, às vezes faz lembrar aqueles cães patetas que ficam excitadosdemais quando vêem os donos ou uma bola;
+ confundo o amigo tomé com o amigo lucas... pudera eles são mesmo parecidos (loiros e de olhos azuis, os únicos assim);
+ fala muito nos primos - 'os meus pimos' - e pede a toda a hora para ir brincar com eles, mas a maria e o xico continuam a ter um lugar de eleição no seu coração;
+ diz que é do benfica, mas também da frança ou da espanha, depende dos dias. diz que gosta um bocadinho do sporting para a mãe não ficar triste;
+ na escola têm-se dado com os mais velhos e isso nota-se nas atitudes e conversas, além do 'cocó, xixi, pum' da praxe;
+ fica contente e muito feliz com coisas muito simples, como um gelado , uma t-shirt ou uma visita a casa da avó;
+ sente saudades do pai quando ele está fora mais tempo e quer sempre saber onde ele está e com quem;
+ está muito preguiçoso para aprender a andar de bicicleta (sem rodas). em três meses só experimentou duas vezes;
+ adora gelados, sanduíches feitas pelo pai de manhã, cerejas, melancia e bolachas da avó;
+ diz que gosta água com picos (água com gás) - 'já posso beber isto, não posso mãe?';
+ quer ver desenhos animados de crescidos, como power rangers, pokémons e afins e só vê os outros por causa do irmão;
+ fica triste e isolado quando sente que é alvo de injustiça;
+ ainda pede colo.

por muitas guerrilhas que existam no dia-a-dia, é notável vê-lo crescer e ganhar o seu espaço e personalidade. 



quarta-feira, 12 de abril de 2017

pequenos-almoços






o meu filho pequeno, o que gosta de se sentar comigo à mesa do pequeno almoço, o que saboreia cada migalha de pão e pede queijo. o que vem sempre ver o que estou a comer.
estes bigodes não enganam ninguém.
e apesar de gostar do sossego da casa quando tomo o pequeno-almoço à janela, sozinha, é muito melhor contigo. e tenho sonho de um dia, e não só aos domingos, todos os dias nos sentarmos os quatros (ou os que estiverem em casa nessa altura) a tomar o pequeno-almoço.
adoro-te.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

meu tagarela mais querido



este miúdo está um tagarela incrível, absorve tudo o que lhe dizemos e fala, repete, diz, canta e insiste em dizer. é espantoso como é que percebe tão bem as palavras e as diz com convicção. 
alguns exemplos mais recentes:

n'pixizo : não é preciso
dexâ paxar : deixa passar
lixenxa : com licença 
pupa, mãe : desculpa, mãe
quiquei : mickey
dentis : lavar os dentes
xuão : joão
tenta : senta
póma : toma

já sabe cantarolar os parabéns, o balão do joão, o genérico da casa do mickey mouse, o atirei o pau ao gato e outras quantas que eu nem sei porque são músicas da escola.

caindo em repetição, mas os apaixonados são mesmo assim - está de se comer à colher!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

b'dia



ontem saiu o primeiro 'bom dia, mãe' do mais novo, tirado em modo suborno e em troca de pão de centeio com requeijão ao pequeno almoço.
saiu em versão curta e envergonhada, assim 'b'dia mãeeee' mas a mim soou como a maior maravilha do mundo.  

ao final do dia, depois do banho, estava vidrado na 'patu pata' e quis imitar o irmão a comer.

boa boca, este, fome não passa.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

memórias do verão passado

namorar na praia - joão
ondas em cabanas - joão 
francisco a mastigar
'anda comigo, mãe' 

encontrei estas notas numa mensagem guardada em rascunho desde as férias do verão passado. porque não me queria esquecer destes pequenos-enormes pormenores que fizeram daqueles dias de praia alguns dos melhores dias que já vivi.

o namoro que pegado com o joão na praia, enrolado na toalha depois do mar, a comer bolachas ou um iogurte, a enroscar-se... que maravilha de minutos ao sol.
e o dia em que fomos à praia de cabanas ter com os amigos, o dia em que o joão enfretou as ondas com uma alegria única e contagiante, com ganas e coragem, sem medos, e feliz, feliz. e vem-me à memória várias vezes a voz dele a dizer: 'granda onda, mãe! vistis?' e ria, ria. que feliz que ele estava.
e o mini aprendeu a mastigar, o meu bebé bochechudo a mastigar pão ou o que fosse era uma delícia de se ver. o mesmo olhar do irmão, surpreso e profundo, a descobrir as maravilhas da comida por conta própria. 
e ainda o joão a pegar-me na mão e a dizer 'anda comigo, mãe' e a levar-me para brincar, ou correr, ou apanhar conchas ou qualquer coisa que fosse. eu ia, sempre.

estas memórias pequeninas são gigantes no meu coração.

ps: estou lamechas porque o pai está fora há quase duas semanas e as saudades estão no auge.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

roda viva



'mamã, tu é muito linda' ou 'mamã, tu é muita quida' + pequeno almoço de gente grande (iogurte, aveia, morangos e mel) = tenho um rapazola cá em casa, meio estabanado, meio querido, que me tira do sério e me faz gritar e levantar a mão em desespero de causa quando entala o irmão na porta do quarto, mas que toca nos recantos mais profundos do meu coração e eleva o amor a um nível estratosférico. 
gosto tanto de ti, meu joão. 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

carta ao joão



meu querido joão,

esta carta serve para te explicar algumas coisas que eu quero deixar escritas agora, para tu leres mais tarde. algumas destas coisas já te disse mas quero mesmo que as saibas daqui a uns anos e que nunca te esqueças delas. 

estes dois meses foram difíceis, diria mesmo que alguns dias foram muito duros, principalmente para ti e para mim. a verdade crua, meu querido, é que estou cansada, quase esgotei a bateria, a física e a emocional nesta coisa que é exercer a maternidade a solo. 

como sabes o pai faz vinho e todos os anos por esta altura enche-se de horários loucos, centenas de quilómetros portugal acima e portugal abaixo, noites fora, viagens de avião e dias inteiros fora, sem fins-de-semana. são mais de dois meses de agitação e desafios. para ele também, porque cada vez é melhor naquilo que faz, o que me deixa orgulhosa. também vais sentir isso daqui a uns anos, aliás já o demonstras bem quando dizes que queres ir para o trabalho do pai fazer vinho. ele precisa saber disso, joão, precisa de saber que nós o apoiamos e que gostamos mais dele ainda. 

mas tudo o resto fica comigo. as refeições, as boleias, as intermináveis pilhas de roupa e de loiça, a natação e a escola, as birras, os banhos, as reuniões de pais, as asneiras, as brigas. é uma gestão emocional brutal, e eu, que até aqui tinha levado as vindimas pacificamente, nesta 11ª edição cedi. e ao ceder, não tenho a mínima vergonha de o admitir, quem levou por tabela foste tu. tu que já falas e sentes e reclamas. tu que já és uma mini-pessoa. e às vezes eu esqueço-me disso e faço algumas coisas que não devia fazer. porque tu já percebes tudo e ficas zangado comigo. 

quero pedir-te desculpa pelas palmadas que te dei, a mão foi mais rápida que a minha cabeça e eu precisava de deitar a frustração cá para fora. 'não se bate, mãe' dizes tu com um ar muito sério. tens razão, joão, não se bate. e a mãe bateu-te mais do que queria, as quatro ou cinco palmadas que levaste pelos pulos do sofá ou pelos empurrões ao teu irmão são sempre a mais. 

ontem na escola ficaste a pensar na vida, sentado num banco, a versão moderna dos castigos, porque bateste nuns quantos colegas com os carros. e fizeste xixi nas cuecas duas vezes. isto para mim, ao ver-te chorar quando me viste a chegar à escola, foi um aviso, daqueles sonoros e luminosos que não conseguimos mesmo ignorar.

precisas de mimo, precisas de colo, precisas de mim e do pai. e também precisas do mano, eu sei, porque assim que te levantas da cama vais espreitar a cama dele. 

vou-me esforçar ainda mais, vou-te abraçar mais ainda, dar-te mais beijos, berrar baixo e não ameaçar. quero levar-te na boa, sem tensão, com muita cumplicidade e empatia. 

nunca te esqueças que, tal como na fotografia, vou olhar sempre por ti e para ti, sempre, mais infinto e mais além.*

* - agora andas na fase do buzz lightyear, por isso é uma piada de agora. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

como tratar dos monstros no trabalho da mãe

- mãe, no teu trabalho há monstros.
- ai é? e o que é que eu posso fazer?
- vai buscar uma espada, já.
- e o que é que eu faço com a espada? (pensa rápido, não vais dizer, matar os monstros) faço cócegas aos monstros para eles irem embora?
- sim, fazes cócegas e depois já podes trabalhar.

joão, a zelar pela mãe desde 2012.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

gosto tanto de ti, miúdo





este miúdo dá luta, mas também me dá amor, conforto, abraços e festinhas.
este miúdo desafia-me, mas faz-me ser melhor. tira-me do sério, mas enche-me o coração.

gosto tanto de ti, miúdo.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

três em um

um dia, três situações deliciosas.
isto aconteceu tudo no mesmo dia, há cerca de três semanas.

 + pilhas da televisão
queria ver desenhos animado, como sempre ao final do dia. resolvi inovar e disse que a televisão estava estragada, sem pilhas. aceitou e foi brincar.
mesmo antes de jantar, enquanto andava atarefada a preparar tudo, resolvi que a televisão já tinha pilhas para funcionar. disse-lhe, depois de mais um pedido, e ele abraçou-se a mim e disse 'obrigada, mãe, obrigada.' e começou aos pulos, feliz da vida.

+ praia na banheira
ultimamente quer tomar banho na banheira do irmão, a mesma banheira cor-de-laranja onde eu e os meus irmãos tomámos banho. tenho deixado que fique entretido a brincar e fico atenta aos barulhos e às conversas com os animais e os barcos. 
estava na cozinha a preparar o jantar quando deixei de o ouvir. fui, confesso que um pouco aflita, ver o que se passava. chego à casa-de-banho e apanho-o deitado na dita banheira, submerso quase na totalidade, de barriga para cima, pernas encolhidas e olhos fechados.
- 'joão, o que estás a fazer?
- estou na praia, mãe. podes ir.'

+ bolo em vez da chucha
fizémos um bolo para ele levar para o piquenique da escola. quis comer mais bolo antes de jantar e eu disse-lhe claramente que não. às tantas a insistência foi tanta que resolvi testá-lo.
- 'joão, se comeres mais bolo agora não vai haver chucha.
- está bem.
- estás a perceber o que estou a dizer?
- sim.
- então, queres o bolo ou a chucha?
- bolho.
- tens a certeza? olha que não há chucha...
- está bem.'
e assim foi, deixei-o comer mais bolo e guardei a chucha.
quando chegou a hora de deitar, perguntou por ela. reagiu logo a chorar e estive mais de 10 minutos a relembrar o que tinhamos combinado. entre lágrimas, só pedia a chucha. custou-lhe muito admitir o que tinha escolhido, mas depois da minha insistência e da pergunta clara, ele acabou por admitir que tinha escolhido a chucha. 
e eu dei-lha. foi tão valente.


e assim tenho aqui um rapaz, decidido e amoroso.
estamos no bom caminho.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

1ª semana longe de mim

na semana passada o joão ficou com os avós paternos. uma semana inteira, sim, pela primeira vez. 
já tinha ficado longe de mimum fim-de-semana no primeiro ano, depois meia semana no segundo ano e desta feita, por insistência do pai - que diga-se usou a minha sensibilidade hormonal, que só tenho quando quero, também é verdade.
ele puxou do argumento do meu regresso ao trabalho - sim, passados 8 meses, voltei (assunto para mais tarde falar), juntou-lhe a entrada do mini na escola, do tempo para nos organizarmos e da necessidade alérgica do miúdo fazer praia. sim, tem, aliás teve razão, era o que fazia sentido.

quando o deixámos no domingo, achei que ia fazer um drama, ele, não eu e foi um bocado ao contrário. ele ficou sossegado ao colo da avó e eu comecei a chorar por trás dos óculos escuros. estava meio apreensivo mas não fez fita. um orgulho!

passou lindamente a semana, sempre que falava ao telefone com o pai perguntava logo por mim e pelo irmão e os relatórios diários foram relativamente completos.

a semana passou a correr, de repente não fizemos nada do que tínhamos planeado, como ir ao cinema e ir jantar fora... que galo! o pai estava mal do estômago e da garganta e o mini apanhou uma gastroentrite logo na 4ªfeira. argh... já tinha escolhido o filme e o restaurante e nada de nada.

só no sábado tive 'autorização' para ir comer fora e só no nesse dia fizemos alguma coisa de útil lá em casa. deu um acesso de dona-de-casa ao pai e toca de arrumar e despachar os últimos caixotes e fazer as últimas mudanças. e eu a pensar que ia a correr buscar o tuca, toma lá, que vais acartar uma cómoda pelas escadas acima!

bom, no domingo lá fomos e eu estava ansiosa, confesso, muito ansiosa para ver a reacção do joão.
quando me viu abriu os olhos, sorriu, começou a correr para mim de braços abertos, lançou-se para o meu colo e agarrou-me com força. cheirou-me, olhou-me, voltou-me a agarrar e a olhar. parecia que estava a verificar se era mesmo eu. aninhou-se no meu pescoço e deixou-se ficar. assim, calmo, sereno mas muito feliz. e eu senti-me a pessoa mais importante e feliz deste mundo e de todos os outros mundos. foi das melhores, mais fortes e mais compensadoras sensações que tive. 
não chorei. consegui absorver tudo e guardar para sempre.

o mini quando viu o irmão ficou de olhos arregalados, a ver o nosso reencontro e a sorrir. diz o pai, porque eu só tinha olhos para o joão. 

o que concluo desta experiência é que o ditado popular 'longe da vista, longe do coração' é extremamente verdadeiro.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

plagiocefalia posicional

depois da clavívula partida e depois do torcicolo congénito, eis que o mini é diagnostiado com plagiocefalia posicional.

como tudo o que é relacionado com crianças o nome assusta e é difícil de pronunciar à primeira, mas não é nada mais que uma assimetria no formato da cabeça, neste caso derivado ao torcicolo, o que fez com que o crânio ficasse achatado do lado direito. nesta altura já tem as orelhas desalinhadas e uma pequena bossa na testa. é como se o crânio estivesse oblíquo, quando visto de cima, em vez de estar arredondado.

fonte: google

não é nada grave, é só uma questão estética que é resolvida, de forma mais ou menos fácil, com grande intervenção da nossa parte. 
como? 
+ estamos proibidos de usar o ovo, excepto para andar no carro;
+ evitar o sling e a espreguiçadeira. privilegiar o colo e o marsúpio como meio de transporte;
+ elevar o colchão do lado afectado e/ou pô-lo a dormir de lado. ou pelo menos corrigir sempre que possível a posição da cabeça;
+ aumentar o tummy time, para ir fortalecendo o pescoço,
+ efetuar movimentos suaves de rotação lateral da cabeça, para também fortalecer os músculos;
+ continuar a fisioterapia. já lá vão 20 sessões e começamos outra série de 20, bah...

tenho feito um esforço grande para evitar o ovo, o que me está a dar cabo das costas. agora que veio o bom tempo e já estava a planear grandes passeatas, só de pensar em acartar mais de 6,5kg já perco a vontade. isto também implica que tudo demore mais tempo, nomeadamente o tira e põe do carro, mas de facto, transportar o ovo é um assassinato ao conforto. 

ando à caça de um pano-transporta-bebés porque o sling, o meu adorado sling não é o mais conveniente e o marsúpio que nós temos é um bocado quente. allo, amigas deste tipo de transporte, estão a ouvir-me, querem ajudar?

vamos tendo pequenos períodos de tempo sentado e de barriga para baixo, onde ele parece um daqueles bonecos feiosos que se colocam no tabelier dos carros e ondulam a cabeça constantementemas a verdade é que cada dia aguenta-se mais. está um forte!

por fim, a fisioterapia é capaz de ser o mais chato. já lá fomos 20 vezes e ainda temos outras tantas. três vezes por semana, de manhã, notam-se melhorias, claro, mas é tudo lento, demasiado lento para mim que já só sonho com passeios e apanhar ar na venta e ir tantas vezes ao hospital só me faz pensar em coisas piores. 

tudo se resolve, claro. o francisquinho há-de ficar com a cabeça perfeitinha, ou não me chame eu 'sua mãe'.

ps: antes que perguntem, os capacetes são uma treta da indústria.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

carros

viu um carro da mesma marca que o do primo e disparou 'carro vaco', o que obviamente te se traduz em 'este carro é igual ao do primo vasco'.

é assustador porque o modelo e a cor era diferentes, o tipo reconheceu a marca.

obviamente que já sabe distinguir o carro do pai, da mãe e da avó. vai parecer que temos uma frota porque apenas acerta da marca! eh eh! 

sexta-feira, 6 de março de 2015

não me apanhas desprevenido

ontem, enquanto esperava pela colher que nunca mais chegava para comer a sopa ao almoço, o João resolveu começar a comer com a língua. tipo cão... não sei onde terá aprendido esta mas isso agora não interessa nada.

a educadora viu e chamou-o, explicando que não se faz, etc., etc.. de seguida levou-o para a casa-de-banho para lavar a cara. e foi orientando as limpezas: lava a mão, lava a boca, o nariz, o queixo...
ele olhou para ela, muito espantado, baixou os olhos, olhou para ela outra vez... e começou a lavar o joelho! 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

lado a lado #01


o joão era mais esparguete, fininho, comprido. o francisco é mais roliço, mais equilibrado.
o joão tinha os olhos mais expressivos e maiores e mais redondos, pareciam dois faróis. o francisco tem a cara redonda e cheia e os olhos mais pequenos e mais desenhados.
o joão tinha o cabelo mais ralo e achatado. o francisco tem o cabelo mais claro, abundante e espetado.
o joão era mais calado durante o dia, quase não se dava por ele. o francisco faz-se ouvir, mas também dorme bem.

(estas comparações não fazem mal a ninguém e servem de passatempo a esta mãe)l


sábado, 22 de novembro de 2014

quase 2 e uma prova de amor

ando numa lufa-lufa de formiga a preparar a festa de d. joão I mas de vez em quando há momentos que me fazem parar.

hoje de manhã o bezerro levantou as camadas de roupa que estavam por cima da minha barriga e disse: 'olá bebé. chucha e ó-ó, sim?' como quem diz, quando estiveres aqui dou-te estas coisas que são só os meus bens mais queridos e preciosos. 

e eu fui ao céu e voltei. não caíram lágrimas porque só tenho chorado a ouvir música. mas o meu coração explodiu de tanta felicidade aparvalhada. este puto é ainda mais adorável do que eu imaginava e todos os dias me surpreende. vai ser o melhor irmão mais velho do mundo! 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ele fala

vou deixar de fazer updates das palavras que ele diz.
não consigo acompanhar o ritmo de tanta explosão verbal, por isso:
 é oficial!
a partir de agora assumo que ele fala e que não há palavra que não repita e diga a fazer charme para a sua mãezinha se derreter.
a última?
'ióque´ que é como quem diz o pai está em nova iorque. é que está mesmo.

como dizia uma amiga há pouco mais de um ano, eles deixam de ser bebés quando começam a falar. por isso, diria que deixei de ter um bebé em casa. vá lá que vem outro daqui a cerca de dois meses. (bebé, se me estás a ouvir, só te quero cá em janeiro, ok?)

sábado, 8 de novembro de 2014

[o melhor do meu dia]

´mamã pinxesa´.
ouvi-lo dizer isto com a melhor e maior cara de amor e mimo de sempre fez-me sentir que tudo vale a pena.

agora repete esta frase amíude, para estar a minha reaçcão. e é sempre a mesma: um obrigada e um beijo.