Mostrar mensagens com a etiqueta férias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta férias. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 20 de julho de 2017

tirada #22

ou as justificações que o joão arranja para evitar a sesta.

estava há mais de meia hora deitada com ele para dormirmos a sesta quando, num misto de clarividência e esperteza saloia, ele diz:
- mãe, tu... és tu. e eu, sou eu. as tuas decisões são as tuas decisões e as minhas decisões são as minhas decisões. por isso, eu não quero dormir a sesta, és tu que queres. 

fui buscar ao fundo do fundo da enciclopédia da pedagogia o meu melhor latim e expliquei-lhe que tinha razão mas que enquanto ele fosse criança os pais tinham obrigação de lhe ensinar tudo, o mau e o bom, e que por isso tinham que tomar decisões por ele.
calou-se.
e honestamente acho que percebeu. 

high five para mim!!! 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

terceira :: açores

ter um domingo de manhã sem filhos significa que se consegue, finalmente, arrumar as centenas de fotografias que estão no cartão da máquina fotográfica. desde dezembro do ano passado!
confesso que ver fotografias dos aniversários deles e do natal nesta altura do ano trouxe-me algumas saudades dos tempos em que eles usam gorros e casacos, ficam tão queridos... mas, vá, que finalmente estão 30º outra vez e estou em silêncio em casa e isto vale ouro!

estas fotografias são das férias do mês passado, em que rumámos à terceira para visitar amigos e o pai trabalhar um bocadinho, vá, há que dizê-lo. 
a casa onde ficámos é dos nossos amigos de lá, estará brevemente para alugar numa plataforma do género e se querem passar por esta ilha têm que lá ficar. vale cada minuto e cada euro! adormecer a ouvir o mar a bater nas rochas, acordar e só ver mar, mar, mar... é de sonho. 

os dias correram muito bem, com tempo para tudo mas sobretudo para estarmos todos juntos sem pressas. até mergulhos ouve, donetes (primos das bolas de berlim da praia, mas versão ilhas), muito tremoço, muito vinho regional, muito sol e até escalámos um monte, para mim equivalente a uma montanha porque tinha o mais pequeno às costas.































segunda-feira, 12 de setembro de 2016

meu pequeno mogli





mandei um filho de férias e devolveram-me um mogli. está feliz, crescido, tonto, descontrolado, moreno encardido, amoroso, livre. isto faz-lhe(me) tão bem.



tirada #13

acorda na ponte vasco da gama depois de 2h30 de viagem. expliquei que já estávamos em lisboa, já se viam os prédios e os aviões:
- mas... mãe... o nosso carro... (e abana a cabeça desorientado, a ver a paisagem pela janela). tu és mágica?!?!

e ao perguntar isto no tom mais surpreendido de sempre, fez-me chorar a rir no final das mini-férias.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016



voltámos de férias, mas gostava de voltar. já.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

memórias do verão passado

namorar na praia - joão
ondas em cabanas - joão 
francisco a mastigar
'anda comigo, mãe' 

encontrei estas notas numa mensagem guardada em rascunho desde as férias do verão passado. porque não me queria esquecer destes pequenos-enormes pormenores que fizeram daqueles dias de praia alguns dos melhores dias que já vivi.

o namoro que pegado com o joão na praia, enrolado na toalha depois do mar, a comer bolachas ou um iogurte, a enroscar-se... que maravilha de minutos ao sol.
e o dia em que fomos à praia de cabanas ter com os amigos, o dia em que o joão enfretou as ondas com uma alegria única e contagiante, com ganas e coragem, sem medos, e feliz, feliz. e vem-me à memória várias vezes a voz dele a dizer: 'granda onda, mãe! vistis?' e ria, ria. que feliz que ele estava.
e o mini aprendeu a mastigar, o meu bebé bochechudo a mastigar pão ou o que fosse era uma delícia de se ver. o mesmo olhar do irmão, surpreso e profundo, a descobrir as maravilhas da comida por conta própria. 
e ainda o joão a pegar-me na mão e a dizer 'anda comigo, mãe' e a levar-me para brincar, ou correr, ou apanhar conchas ou qualquer coisa que fosse. eu ia, sempre.

estas memórias pequeninas são gigantes no meu coração.

ps: estou lamechas porque o pai está fora há quase duas semanas e as saudades estão no auge.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

1ª semana longe de mim

na semana passada o joão ficou com os avós paternos. uma semana inteira, sim, pela primeira vez. 
já tinha ficado longe de mimum fim-de-semana no primeiro ano, depois meia semana no segundo ano e desta feita, por insistência do pai - que diga-se usou a minha sensibilidade hormonal, que só tenho quando quero, também é verdade.
ele puxou do argumento do meu regresso ao trabalho - sim, passados 8 meses, voltei (assunto para mais tarde falar), juntou-lhe a entrada do mini na escola, do tempo para nos organizarmos e da necessidade alérgica do miúdo fazer praia. sim, tem, aliás teve razão, era o que fazia sentido.

quando o deixámos no domingo, achei que ia fazer um drama, ele, não eu e foi um bocado ao contrário. ele ficou sossegado ao colo da avó e eu comecei a chorar por trás dos óculos escuros. estava meio apreensivo mas não fez fita. um orgulho!

passou lindamente a semana, sempre que falava ao telefone com o pai perguntava logo por mim e pelo irmão e os relatórios diários foram relativamente completos.

a semana passou a correr, de repente não fizemos nada do que tínhamos planeado, como ir ao cinema e ir jantar fora... que galo! o pai estava mal do estômago e da garganta e o mini apanhou uma gastroentrite logo na 4ªfeira. argh... já tinha escolhido o filme e o restaurante e nada de nada.

só no sábado tive 'autorização' para ir comer fora e só no nesse dia fizemos alguma coisa de útil lá em casa. deu um acesso de dona-de-casa ao pai e toca de arrumar e despachar os últimos caixotes e fazer as últimas mudanças. e eu a pensar que ia a correr buscar o tuca, toma lá, que vais acartar uma cómoda pelas escadas acima!

bom, no domingo lá fomos e eu estava ansiosa, confesso, muito ansiosa para ver a reacção do joão.
quando me viu abriu os olhos, sorriu, começou a correr para mim de braços abertos, lançou-se para o meu colo e agarrou-me com força. cheirou-me, olhou-me, voltou-me a agarrar e a olhar. parecia que estava a verificar se era mesmo eu. aninhou-se no meu pescoço e deixou-se ficar. assim, calmo, sereno mas muito feliz. e eu senti-me a pessoa mais importante e feliz deste mundo e de todos os outros mundos. foi das melhores, mais fortes e mais compensadoras sensações que tive. 
não chorei. consegui absorver tudo e guardar para sempre.

o mini quando viu o irmão ficou de olhos arregalados, a ver o nosso reencontro e a sorrir. diz o pai, porque eu só tinha olhos para o joão. 

o que concluo desta experiência é que o ditado popular 'longe da vista, longe do coração' é extremamente verdadeiro.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

tentei esconder-me atrás de um tremoço


«Em dois dias, já tentei a teletransportação para as Maldivas, tentei a alienação no fundo de um copo de tinto, tentei esconder-me atrás de um tremoço, tentei fingir, enquanto dormia, que os gritos das crianças eram bandos de meninos thaitianos a acelerar passo na beira mar. Mas quando me vi de novo a descamar o peixe, a pendurar o fato de banho encharcado, a escorregar no piso molhado dos pézinhos pequenos....chorei? Não. 

Gritei? Quase. Suspirei. É mais romântico e menos agressivo para as crianças. 
A malta dá sempre a volta: cozinha todas as vezes que eles comem, dobra todas as vezes que eles mandam para o chão, apanha sempre, classifica mergulhos com a autoridade de um professor de natação, enche copos como um barman em casamento, estende toalhas várias e domina todos os maus feitios. Mas quando me perguntarem onde estou, vou ter a honestidade de quem nutre um profundo amor próprio e às palavras: 
-Estou por aqui direi. 
De férias eu não estou.»


era MESMO isto que eu queria fazer+dizer+escrever há uns dias atrás, durante as férias. 

sábado, 25 de julho de 2015

sexta-feira, 24 de julho de 2015

as nossas férias em 13 fotografias

 aqui, sempre aqui, não há que enganar, há 35 anos a MINHA praia.

usar o barco que nos levava de férias há 24 anos.

 aprendeu a andar de bicicleta, com o objectivo de ganhar nas corridas ao primo.


  estreia deste bebé na praia, com direito a mergulhos, areia na cara e nas mãos e refeições ao ar livre. adorou.

 enganem-se se pensam que ele se incomoda de ter a cara cheia de areia. aliás, pode-se ver pela cara dele.


 as refeições na praia são assunto de estado: iogurte, bolachas, papa de fruta e melancia, até ovos cozidos e cenouras. e bolas de berlim, claro.


 o primeiro amor de verão serve para partilhar 'estrelitas' na praia.
e não é uma miúda qualquer, muito menos espanhola.

 os gelados foram levados muito a sério. por ele, que os queria a toda a hora e por nós, que os usámos como base de chantagem - cof, cof, queria dizer negociação.

 descobriu os insufláveis e as camas elásticas, o que ia arruinando o orçamento.

várias coisas nesta fotografia: o francisco sentado à mesa pela primeira vez; este restaurante maravilhoso, a localização desta mesa, os amigos que vieram jantar e a temperatura desta noite.
tudo perfeito.