quarta-feira, 16 de abril de 2014

porque sim ou explicações a mais não resultam

«A maior parte de nós cresceu com base nos
Porque sim!
Porque sou teu pai.
Porque enquanto viveres debaixo do meu tecto vais fazer tal como te digo e é melhor nem piares.

E a maior parte de nós jurou que nunca iria repetir isso com os filhos. E, em muitos casos não o fazemos. Mas calha cairmos no oposto que é explicar e justificar e voltar a repetir os motivos todos. E este excesso de justificações tornam a acção insegura. Ou seja, caímos no outro extremo.
Quando temos a certeza do que estamos a pedir, e quando consideramos que tem de ser assim e que até é justo, não há problema nenhum em dizer um ‘oh rapaz, já te expliquei. Ora conta-me lá o que é que entendeste.’

Faz com que repita aquilo que lhe disseste. Ou brinca.

‘O quê? Outra vez? Olha lá, eu repito aquilo que disse mas estou a ficar preocupada… será que ouves bem? Ai, ai que vou ter que levar-te ao médico dos ouvidos. Quando conseguires dizer nome do médico, eu repito! Chama-se otorrinolaringologista. Queres repetir o nome?’
E pronto, tens aí material para se entreterem e rirem juntos. E mudarem de assunto.
É que quanto mais repetires as justificações mais dás a certeza que estás menos certa. Pelo contrário, quando explicas, pedes que repita, colocas questões e depois o mandas ‘passear’ numa atitude do bem e do tipo ‘não me chateies mais, pá!’, então ele entende que não vale a pena insistir…»

esta vai para o meu irmão, que ontem precisava disto. sem criticar, é para ajudar.