terça-feira, 9 de setembro de 2014

o dia em que nasci mãe

«Sentir um amor maior do que eu, que me preenche e envolve. Maior do que tudo e todos. Perceber que o mundo muda um bocadinho de cor, que as certezas se dissipam, que as horas de sono nunca mais serão as mesmas, que as nossas prioridades têm-nos sempre em primeiro lugar, que há momentos de exaustão, e depois os de arrebatamento total. 
O que sentimos por aquela pessoa pequenina, aquela pessoa feita de Nós, do nosso plural, passa a ser infinito. Amamos um filho infinitamente. Morremos de amores por ele. E como é tão grande aquilo que sentimos, todos os dias vamos inventando novas formas de lho dizer.
Ser Mãe é ser princípio e fim. Um sentir doce e intemporal, que resiste ao tempo, ao medo, ao mundo, a tudo. É atravessar a vida de mão dada, e sentir a bênção de um fio invisível que nos liga para sempre.»
veio daqui.