quinta-feira, 18 de setembro de 2014

uma declaração de amor

em dia de aniversário do pai, deixo aqui uma declaração roubada a quem escreveu o que eu queria dizer. 

«Nesta lufa-lufa em que andamos enfiados os dois, pouco tempo sobra (tem sobrado) para o nosso nós. Faz parte, é mesmo assim, há que descomplicar e aproveitar o tempo que temos juntos, mesmo só nós dois, para garantir que continua a valer a pena. E continua. Continua mesmo, continua tanto e é tão bom.
Porque é neste sentir, da importância que damos à qualidade versus quantidade, aos abraços cúmplices que nos envolvem no fim de cada dia, no apoio e força que damos um ao outro, na admiração que sentimos pela pessoa que o outro é e na energia maior que somamos a este querer conjunto, que reside toda a força anímica de um amor que resiste e existe para além do tempo e do espaço que dedicamos a nós e só a nós.
Há momentos, muitos momentos, em que são prioridade os prazos dos sonhos que um dia decidimos perseguir juntos. O caminho que quisemos fazer lado a lado e as muitas coisas que jurámos alcançar nesta força somada. Desses momentos, fazem parte os dias em que não falamos mais que um par de horas (apesar de todas as mensagens e emails que trocamos ao longo do dia). A única coisa que concordámos manter desde sempre e da qual não abrimos mão por nada, é que nesse par de horas de conversa cúmplice, de olhos nos olhos, mão na mão, de longos abraços e um respirar fundo de paz e alegria por nos termos encontrado e apaixonado um dia, caiba tudo o que de essencial queremos sempre dizer um ao outro.


Obrigada e gosto tanto de ti são as minhas favoritas de sempre.»