quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

[o melhor do meu dia]

o dia de ontem ficará na história como o dia em que o pequeno estrunfe desbloqueou o andar.
no último mês andou, cada vez mais depressa e cada vez menos a preceisar e pedir a nossa mão ou dedo, para ontem, na escola (argh, claro, onde mais poderia ser?) começar a andar sozinho. andou sem ninguém o chamar ou incentivar, com uma colher e uma tigela na mão. resolveu, por ele, dar corda aos sapatos - obrigada tia e. pelos meus pés confortáveis.
obra do destino, a educadora andava de máquina fotográfica em punho e registou o momento.
 
pronto, depois dos devidos créditos ao rebento, vamos escrever as coisas de outra maneira.
ele já tinha dado passos sozinho, mas quase sempre entre a mãe e o pai, ou entre a mãe e o sofá e com alguma das partes a incentivá-lo. um sofá com comandos pode ser mais tentador que os braços da mãe ou do pai, há que dizê-lo com frontalidade.
 
independentemente disto, registo o dia de ontem como o dia oficial. e aqui ficam as fotos possíveis.
 
 + já consigo andar por isso também posso conduzir
 
+ reparem no pingo de baba pendurado no queixo

 + o babete é do primo va. e é perfeitamente indicado para este dia de celebração. a franja está para a frente para disfarçar um galo inaugural.
 
+ este biquinho de pato mata-me!
 
 
ainda ontem aprendeu a dizer 'luz' e a olhar e apontar para o tecto. sai qualquer coisa como 'ushhh'. até podia ser a legenda da última fotografia.
 
por isso, chegamos a hoje com uma sensação de que também era preciso fazer alguma coisa nova e vai daí resolvi dar-lhe um boião de fruta e uma colher para as mãos - enquanto eu, em versão mãe-polvo, tentava arrumar as compras+fazer o jantar dele+ preparar o banho. correu melhor do que estava à espera.... até que o vi tentar comer com as mãos. como é que é mesmo aquele barulho que o homer simpson faz???

+ claramente não é a melhor fotografia, o enquadramento é péssimo, mas entre isto e não queimar o jantar foi o possível. está registado.
sim, a franja continua a tapar o galo que se transformou em nódoa negra, mas aqui não é de propósito.